Vacina do Butantan é a mais segura do mundo, diz Dimas Covas | VEJA RELACIONADAS
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“É a vacina mais segura neste momento, não no Brasil, no mundo. É o que mostram os dados cientícos”, disse
o diretor do Instituto Butantan. Os efeitos colaterais mais sérios, como febre, náusea, fadiga, perda de apetite,
entre outros, se manifestaram em menos de 3% dos voluntários, que, segundo Covas, é “estatisticamente
insignicante”. As reações que mais apareceram foram dor de cabeça (15%) e dor muscular no local da injeção
(18%).
“Todas [as vacinas] tiveram efeitos colaterais grau três, que são os mais importantes. A vacina do Butantan não
teve”, completou o médico. A complicação de “grau três” ocorre quando um dos voluntários precisa ser
hospitalizado em função de algum efeito colateral da vacina. Segundo as informações apresentadas pelo
Butantan, a ocorrência de reações adversas entre os voluntários da CoronaVac foi de 35% ante ao menos 70%
nas outras vacinas testadas.
Em sua fala, Doria ressaltou que a CoronaVac é a vacina que está em estágio mais avançado de desenvolvimento
em relações às outras que estão em teste no Brasil. As vacinas da AstraZeneca e Johnson & Johnson’s chegaram
a ser suspensas por eventos adversos graves, o que não aconteceu com a do Butantan
Resposta a Bolsonaro
Desde a última semana, houve um estremecimento na relação entre o governador de São Paulo e o presidente
Jair Bolsonaro, que, nos bastidores, já se colocam como adversários na eleição presidencial de 2022. Em
resposta a Bolsonaro, que armou na sexta-feira, 16, em post no Twitter que qualquer vacina contra a Covid-19
não será obrigatória e será liberada “sem açodamento e no momento oportuno”, Doria declarou hoje que “o
Brasil precisa mais do que nunca de paz, amor e vacina para salvar a vida dos brasileiros”.
Bolsonaro vem tratando com desconança a vacina que está sendo produzida pelo Butantan e a empresa
chinesa Sinovac. Nesta segunda-feira, em conversa com apoiadores em um canal na internet, ele armou que
“tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil, dizendo que ela (a vacina) será obrigatória”.
“Repito que não será”, disse.
FONTE>https://veja.abril.com.br/
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