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segunda-feira, 14 de junho de 2021

PT quer diálogo com militares através de Lula-Santos Cruz e Dirceu quer o Centrão de volta

 


Divulgado o escândalo que todo mundo suspeitava. Os eleitores do PSOL ficaram chocados e tristes ao saber que Lula busca um empresário ou político de direita ou até mesmo um militar como vice em uma coligação com partidos do Centrão. Não deveriam. Talvez, isso explique a razão do candidato Guilherme Boulos ter declarado a seguinte frase: “Se as pessoas soubessem o que acontecerá na eleição de 2022, ficariam enojadas”.

A tarefa de Boulos e do PSOL de “radicalizar” o lulismo é duríssima. Lula já dá como certa a submissão da dissidência petista surgida contra a Reforma da Previdência e o Mensalão em seu primeiro governo. Não é preciso fazer acenos à esquerda, o difícil e, portanto, prioritário para o PT é buscar apoios ao centro, à direita, e inclusive entre os militares.

Em entrevista ao Estadão, Boulos diz que a entrada de Lula no cenário eleitoral muda o jogo e defende unidade da esquerda, mas que uma aliança com a centro-direita é impossível. Por outro lado, o PT busca diálogo com os militares através do ex-ministro de Bolsonaro, General Santos Cruz, cotando-o inclusive para vice de Lula, segundo informação da jornalista Rosangela Bittar.

Já José Dirceu, em coluna no Poder360, defende que o PT é o único partido da esquerda capaz de atrair o Centrão, que só estaria no governo momentaneamente por oportunismo, e com o derretimento da popularidade de Bolsonaro vai pular do barco de volta para o antigo aliado que tão bem geria os interesses da classe política. Ao contrário da inepta sucessora, é claro. Lula era “O Cara” não só para o imperialismo de Barack Obama, mas também para o fisiologismo mais vulgar do baixíssimo clero da política nacional. Foi nos governos Lula que Valdemar da Costa Neto, Eduardo Cunha, Roberto Jefferson, Marcello Crivella, e etc., tornaram-se grandes organizadores da base de governo.

O balão de ensaio da chapa Lula-Santos Cruz somado ao aceno de Dirceu para o Centrão escandaliza a “esquerda radical” animada com a volta do lulismo para enfrentar o bolsonarismo. Vão acusar intriga e fake news. Mas não adianta espernear. O pragmatismo de Lula é uma coisa tão selvagem, que vale até mesmo para um ex-ministro de Bolsonaro, como o General Santos Cruz. Lula e José Dirceu, como artífices da vitória de 2002, buscam reprisar aquela divisão de tarefas, quando presidente se relacionava com os outros grandes políticos da centro-direita, como José Sarney, Renan Calheiros, Nelson Jobim, etc., enquanto o então ministro-chefe da Casa Civil articulava o baixo clero do Congresso, o Centrão. No escândalo do Mensalão, Lula jogou Dirceu aos leões dos primórdios do lavajatismo para salvar o governo.

É incrível a ousadia de tentar repetir como farsa de forma tão explícita o mesmo roteiro. Entregar a economia para os neoliberais (Palocci, Meirelles, Levy e Marcos Lisboa), entregar cargos e fatias do orçamento para o Centrão em troca de assistencialismo sem reforma nenhuma (Mensalão e Bolsa Família), e bajular corporações públicas. Em relação a esta última muda-se um pouco apenas as corporações em destaque. O corporativismo judicial era o favorito do PT até que a Lava-Jato se virou contra Lula, e os militares eram tratados apenas como mais uma corporação qualquer com aposentadorias gordas. Na nova conjuntura, com o desgaste fenomenal que o bolsonarismo tem imposto às Forças Armadas, Lula sagazmente acena para os militares para compensar a hostilidade permanente que passou a ter com o Poder Judiciário e o Ministério Público.

As ameaças golpistas do General Villas Boas podem ser perdoadas, até porque não passavam de bravatas que só serviam para colocar os militares no noticiário político para negociar cargos no governo seguinte. Mas a efetiva cassação e a humilhação da prisão veio do Judiciário, este sim, o Partido da Lava-Jato, capaz de impor o “A.I.5” do século XXI no Brasil prendendo inimigos políticos, e não o soldado e o cabo do bolsonarismo bravateiro.

A tão sonhada “guinada à esquerda” do lulismo foi abortada logo na primeira semana da sua volta. O hegemonismo violento contra os aliados de esquerda e a habilidade tão exaltada por Dirceu para negociar com o Centrão e até mesmo com os militares está de volta. Dirceu até critica uma “tutela militar” para compensar o efeito negativo nas bases petistas da aproximação com os generais. No entanto, esse papel de “propaganda para as bases” geralmente cabe ao braço-direito de comunicação do ex-chefe da Casa Civil, Breno Altman, que além de contra-bravatas revolucionárias anti-Forças Armadas, faz agitação anti-Frente Ampla, justamente para evitar o isolamento do PT, enquanto Dirceu defende a Frente Ampla sob comando do PT. Mas um trecho de sua coluna chama atenção:

Sem dúvida, o candidato capaz de realizar esse programa é Lula e o partido capaz de formar uma coalizão mais ampla que a esquerda é o PT. Mas é preciso que as esquerdas estejam à altura do desafio.

Me impressiona esse trecho não ter sido revisado antes de ser publicado. O hegemonismo puro e simples, e uma ordem dada. O candidato é Lula e ponto final, e “as esquerdas”, ou seja, PSOL e PCdoB, e até mesmo PSB e PDT, tem que estar “à altura do desafio”, qual seja, apoiar Lula para que ele possa atrair o centro. Incrível sinceridade, que demonstra certa fragilidade nesse momento histórico. O PT está isolado e não está conseguindo sequer submeter os partidos pequenos da esquerda.

Já sabemos que Ciro Gomes e o PDT não vão se submeter a isso. O PSB também não aguenta mais e busca um outsider como alternativa enquanto aguarda para ver a real viabilidade eleitoral e a capacidade de Ciro de atrair o centro e montar uma coligação ampla e forte. Porém, no limite, os caciques regionais do PSB vão com quem estiver mais forte em seu estado, e o pragmatismo dos socialistas também é infinito.

No PCdoB a mesma coisa. Manuela D’ávila no Rio Grande do Sul, Jandira Feghali no Rio de Janeiro, e os baianos aliados de Jaques Wagner devem ou ir para o PT ou mesmo filiados ao PSB em possível fusão, vão apoiar a candidatura petista. Em Pernambuco, onde o comando nacional do PCdoB praticamente já se encontra fundido ao partido do governador, vai ser preciso esperar ver qual o destino da fração hegemônica do PSB, que busca uma alternativa devido à rivalidade com o PT no estado. Aliás, devido às fricções entre PT e PSB, o PCdoB busca atuar como amortecedor sempre defendendo a Frente Ampla, mas também não são ingênuos, e com isso, querem manter certa influência nas relações entre os partidos de esquerda. É por isso, inclusive, que Flávio Dino no Maranhão vai insistir na unidade pelo menos em seu estado para buscar a dificílima tarefa de se eleger senador e fazer sucessor no Palácio dos Leões.

fonte:https://disparada.com.br/

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