Flávio Bolsonaro Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Após o episódio em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado por uma oficial de justiça em plena UTI do Hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (23), a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu.
– Querem matar meu pai – declarou o parlamentar em post nas redes sociais, nesta quinta-feira (24).
Flávio disse que não tem como pensar diferente ao se deparar com a imagem da oficial de justiça na UTI, cumprindo determinação de Moraes.
– No lugar onde ele mais precisava de paz, repouso e cuidados médicos, levaram estresse, pressão e violência institucional. Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia – destacou.
Ao pedir aos apoiadores que façam a imagem do momento da intimação “rodar o mundo”, o senador frisou que “isso nunca aconteceu no Brasil” e falou em “ataque à dignidade humana”.
– Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca. É um ataque à dignidade humana, ao mínimo de compaixão, ao que ainda resta de civilidade. Essa imagem tem que rodar o mundo!
Michelle ao lado de Carlos no trio elétrico na Av. Paulista Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia
O vereador Carlos Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro têm mantido uma aproximação recente em meio a mais uma cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar complicações abdominais. Em um gesto que demonstra essa postura, Carlos afirmou na última terça-feira (22) que a madrasta está cuidando do ex-chefe do Executivo de “maneira excepcional” e como uma “leoa”.
– A maior parte do tempo quem fica com ele é a Michelle, que está cuidando dele de uma maneira excepcional. Ela está ali [como] uma leoa, tomando conta do que pode e do que não pode – disse Carlos.
Pleno.News - 24/04/2025 06h37 | atualizado em 24/04/2025 06h38
Michelle ao lado de Carlos no trio elétrico na Av. Paulista Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia
O vereador Carlos Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro têm mantido uma aproximação recente em meio a mais uma cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar complicações abdominais. Em um gesto que demonstra essa postura, Carlos afirmou na última terça-feira (22) que a madrasta está cuidando do ex-chefe do Executivo de “maneira excepcional” e como uma “leoa”.
– A maior parte do tempo quem fica com ele é a Michelle, que está cuidando dele de uma maneira excepcional. Ela está ali [como] uma leoa, tomando conta do que pode e do que não pode – disse Carlos.
O vereador da capital fluminense afirmou ainda durante uma live no canal de Bolsonaro no YouTube que Michelle “está fazendo um papel fundamental” na recuperação do pai.– Então, segurá-lo vai ser difícil, mas acho que a Michelle está fazendo um papel fundamental para que consiga segurar o velho e coloque um freio nele de vez em quando, porque a vontade dele de demonstrar a verdade é gigante, e ele passa por cima da própria saúde para que isso aconteça – afirmou o parlamentar municipal.
Há algumas semanas, Michelle também fez gestos de reaproximação com Carlos. No ato em defesa da anistia na Avenida Paulista, no início deste mês, Michelle deu um beijo no rosto ao cumprimentar o vereador no trio elétrico. Na ocasião, ela também chamou Carlos e os outros filhos de Bolsonaro presentes na manifestação para ficarem perto do pai.
A relação distante entre Carlos e Michelle tinha sido confirmada por Bolsonaro em fevereiro deste ano. O ex-presidente definiu, em entrevista ao canal Leo Dias TV, que a relação da esposa com seus três filhos tinha “altos e baixos”. Na ocasião, porém, o próprio Bolsonaro ressaltou o amadurecimento do filho.
– Tem um filho meu que não fala com ela [Michelle], o Carlos. Tem um problema lá atrás. A Michelle tem seu gênio, talvez, algum problema de ciúmes, não sei. Mas, também, o Carlos amadureceu muito, tem uma filha agora – disse.
Em março deste ano, a ex-primeira-dama também tinha falado sobre sua relação com o enteado. Em entrevista ao jornalista Alexandre Garcia, ela contou que não falava com Carlos, mas que também não desejava nenhum mal a ele.
– Ele [Carlos] tem o gênio dele, eu tenho o meu gênio. Ele tem a verdade dele, eu tenho a minha verdade – disse a ex-primeira-dama na ocasião.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou nas redes sociais, nesta sexta-feira (18), um vídeo com as terapias e a rotina de seu tratamento na UTI do Hospital DF Star, em Brasília. As imagens mostram momentos do pós-operatório, após a cirurgia abdominal realizada no último domingo (13).
No vídeo, Bolsonaro aparece em atividades de reabilitação, como fisioterapia, caminhada assistida pelos corredores e alimentação via sonda.
No último boletim médico divulgado, os médicos informam que o líder conservador passou por exames de imagem e os resultados indicaram que não houve intercorrências. A equipe médica orienta que ele siga sem receber visitas neste momento. Não há previsão de alta.
A deputada estadual Índia Armelau (PL), do Rio de Janeiro, gravou um vídeo ironizando a conversa que ouviu de um grupo que estava perto dela na praia. As pessoas falavam que a facada levada por Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018 é falsa.
Aliada do ex-presidente, Armelau insinuou que não tem como alguém tomar uma facada para se dar bem na vida, mas cortar um dedo sim. Ela se refere ao acidente de trabalho que o presidente Lula (PT) sofreu em 1964, quando ele era metalúrgico.
– Irmã, deixa eu falar uma coisa, nenhuma pessoa em sã consciência vai levar uma facada no bucho pra se dar bem na vida. Agora, pensando aqui, cortar um dedo é bem provável – disse ela.
Rafael Satiê é alvo de ataque racista durante plenário da Câmara do Rio de Janeiro Foto: Renan Olaz/CMRJ
Nem a tribuna escapou. Durante a sessão que aprovou o armamento da Guarda Municipal nesta terça-feira (15), o vereador Rafael Satiê (PL) — único homem negro da bancada do partido e presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara do Rio de Janeiro — foi alvo de um ataque racista vindo da galeria. Enquanto discursava a favor da proposta, um grupo de manifestantes contrários à medida passou a gritar “capitão-do-mato” em sua direção.
Satiê reagiu imediatamente, apontando para os agressores:
– Mais alto! Isso é racismo, senhoras e senhores! Isso é racismo!
Visivelmente indignado, o vereador afirmou que os ataques tinham como objetivo “cancelar” sua atuação por ser preto e conservador:
– Estão chamando o preto de capitão-do-mato. Isso tem condenação no Supremo Tribunal Federal. Querem me cancelar? Cancelem quem nasceu na favela do Jacarezinho. Eu nasci cancelado!
A expressão usada tem carga racista: no período colonial, capitães-do-mato — muitos deles negros — reprimiam violentamente escravizados fugitivos. Usada como xingamento, a frase teve o claro intuito de deslegitimar lideranças negras, especialmente de posicionamento político conservador.
Rafael Satiê na tribuna do plenário da Câmara Foto: Renan Olaz/CMRJ
O ataque ocorreu após Satiê defender que a Guarda Municipal é majoritariamente formada por pretos e pardos.
– A Guarda é formada, em sua maioria, por pretos e pardos. Dizer que ela vai sair por aí oprimindo preto e pobre é uma distorção – afirmou o parlamentar.
Depois disso, os ataques seguiram com novos xingamentos. “Vendido” foi o termo da vez.
A sessão precisou ser interrompida momentaneamente pelo presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD), e agentes de segurança foram acionados para conter os ânimos.
Vereador de primeiro mandato, Rafael Satiê foi eleito por 13,582 votos com a promessa de pautar segurança pública, combate ao racismo e educação financeira.
– Sou presidente da Comissão de Combate ao Racismo. Sou preto. E conservador. E não vou me calar – concluiu, do alto da tribuna.
Hugo Motta Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Nesta terça-feira (15), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que “ninguém decide nada sozinho”. Ele fez o comentário sem citar o projeto de lei (PL) que concede anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.
Segundo Motta, é o colégio de líderes da Casa quem decide quais pautas devem avançar. Ele se manifestou por meio da rede social X.
– Democracia é discutir com o colégio de líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho.
Para Motta, é preciso ter “responsabilidade” com o cargo e pensar no impacto das medidas para as instituições brasileiras e para a sociedade.
A declaração surgiu horas após o líder da Oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), falar que existe uma expectativa de que a urgência da proposta de anistia seja levada ao plenário na próxima semana, segundo informações do Metrópoles.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chamou o jornal O Globo de “inúteis” após o perfil do veículo na rede social X publicar um link de uma matéria com o título: Intestino de Bolsonaro se adianta e já está preso. A imagem que ilustra o conteúdo mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com sonda nasogástrica, tirada na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, onde ele está internado desde o último sábado (12). A crítica da esposa do líder conservador foi feita em uma postagem do Pleno.News no Instagram que noticiava o ocorrido.
Michelle Bolsonaro publicou crítica ao jornal O Globo Foto: Reprodução/Instagram
O link da polêmica publicação do jornal O Globo levava o leitor para o site Sensacionalista, que se identifica como um blog de humor. O texto diz que “o intestino de Jair Bolsonaro se adiantou à Justiça e já está oficialmente preso” e que esse problema “foi causado por excesso de ‘popcorn and ice cream'”, uma ironia à fala do líder da direita que chamou atenção, em inglês, às condenações de vendedores ambulantes que estavam na Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.
O jornal foi bastante criticado pela publicação e precisou vir a público explicar o ocorrido:
– CORREÇÃO: Por um erro de edição, O Globo não identificou como sendo da coluna de humor Sensacionalista um post sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Pedimos desculpas aos leitores – diz a publicação feita no X.
A explicação não foi suficiente e a frase “Globo lixo” foi um dos assuntos mais comentados no período da manhã na rede social.
A cantora Jojo Todynho não ficou em silêncio diante da resposta debochada do Ministério da Saúde às suas críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em um vídeo publicado no fim da noite desta sexta-feira (11), a artista riu da publicação da pasta e questionou o incômodo que causou ao governo federal ao falar sobre os problemas do modelo de saúde pública brasileiro.
– Que mico foi esse, hein, Ministério da Saúde? Doeu tanto assim? Precisou de um pronunciamento? É a verdade, e a verdade não mata, mas ela dói (…). Vocês estão precisando dar uma passadinha lá no meu feed, tenho um vídeo lindo lá e com vários feedbacks – disse.
Em um texto publicado nos stories, Jojo foi mais enfática e fez duras críticas à pasta federal. A cantora afirmou que “mico é ver um órgão que deveria cuidar da vida das pessoas se metendo em shade de internet enquanto tem paciente morrendo na fila por falta de atendimento” e que se o ministério “não sabe debater questões sociais com profissionalismo”, é “melhor focar no básico: cuidar da saúde da população”.
– Mico é brincar de marketing enquanto falta remédio no posto, falta médico no hospital e sobra denúncia de desvio de verba. Mico é querer dar lição de moral em rede social, mas fugir de qualquer responsabilidade quando o povo cobra explicação sobre escândalos na saúde pública. Vamos combinar? O povo não precisa de meme, precisa de respeito. Quer ser viral? Começa sendo exemplo – completou.
CRÍTICA DE JOJO AO SUS As críticas de Jojo ao SUS começaram a repercutir na última segunda-feira (7), quando o podcast Fala Guerreiro Cast exibiu uma conversa com a cantora. Em determinado ponto, Jojo criticou algumas pessoas que defendem o SUS, mas que não utilizam o sistema, optando pelos serviços de planos de saúde.
– Sobre essa questão de “viva SUS”, viva não sei o quê e tem plano de saúde. A realidade é que tá todo mundo com dinheiro no bolso querendo mais que a sociedade se exploda – disse.
Com a repercussão da fala, a apresentadora Cariúcha, do programa Fofocalizando, do SBT, se manifestou na última quarta (9). Apesar de não citar diretamente o nome de Jojo, Cariúcha fez referência à cirurgia bariátrica da cantora para atacá-la pela declaração sobre o SUS.
– A cirurgia do estômago não diminuiu só o tamanho da pessoa, não. Diminuiu também o cérebro dela – apontou.
Jojo, por sua vez, publicou um vídeo para responder a apresentadora. Na postagem, a cantora subiu o tom e chamou os defensores do sistema de saúde de “hipócritas” e expôs os problemas do modelo de saúde pública.
– Vamos falar de SUS? Ele é lindo no papel, nossa, perfeito! Projeto magnífico. Ele funciona? Não. Diga para mim, há quanto tempo você está na fila aguardando por uma cirurgia. Diga há quanto tempo você está esperando atendimento ou marcarem seu exame? Há quanto tempo está esperando por um laudo? Será que você conseguiu aquele remédio que você muito precisa e não pode viver sem ele? – exemplificou.
POSTAGEM DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Em meio ao imbróglio entre Jojo e Cariúcha, o Ministério da Saúde resolveu publicar uma postagem em tom de deboche nas redes sociais nesta sexta-feira para ironizar Jojo. Para isso, a pasta utilizou um dos mais famosos bordões da cantora.
– Que mico foi esse? – escreveu a pasta, fazendo referência ao bordão “que tiro foi esse?”.
Na publicação, o ministério do governo federal também fez trocadilho com o nome de Todynho ao dizer que “surgiu na internet uma crítica todinha errada ao SUS”.
– Logo veio a resposta, toda natural, bonita pra caramba e corretíssima – afirmou o Ministério da Saúde.
Ao longo da postagem, o governo disse que seria falsa a afirmação de que “só fala bem do SUS quem não usa” e alegou que “o SUS é melhor avaliado por quem o utiliza”. Além disso, a pasta do governo Lula afirmou que “na prática, mesmo quem tem plano de saúde usa o SUS”.
Equipe médica responsável por cirurgia de Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram @michellebolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou, nas redes sociais, uma foto da equipe médica que operou Jair Bolsonaro (PL), com uma mensagem de agradecimento. O ex-presidente permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, após passar por 12 horas de cirurgia.
– Nossos anjos aqui na Terra! Por 12 horas, Deus usou as mãos dessa equipe maravilhosa para cuidar do meu amor. Minha eterna gratidão a essa equipe médica extraordinária que, com precisão, competência e humanidade, conduziu as 12 horas de cirurgia do nosso capitão. O cuidado de vocês fez toda diferença. Obrigada! – escreveu Michelle.
A cirurgia de laparotomia exploradora, a qual Bolsonaro foi submetida, começou às 10h e se entendeu até a noite deste domingo (13), totalizando 12 horas. Segundo os médicos, a obstrução que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte e procurar atendimento médico se deu em uma “dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”.
Aderências intestinais são faixas de tecidos fibroso que podem se acumular entre as alças do intestino, ou mesmo entre o órgão e outras estruturas do abdômen, e agir quase como uma cola, ligando indevidamente os órgãos ou tecidos. Esse problema surge, geralmente, durante a cicatrização de uma cirurgia, ou após infecções ou outros ferimentos ou traumas.
Esta foi a sétima operação da série de cirurgias as quais Bolsonaro foi submetido em consequência de complicações após a facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
Nesta segunda-feira (14), em entrevista sobre o estado de saúde do líder conservador, os médicos informaram que não há previsão de saída da UTI neste momento.
Pagamentos em pix Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostraram dados do Banco Central (BC) obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Estadão). Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo.
Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023. Em termos percentuais, o número de notificações representa, em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro deste ano, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix.
Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude. Levam em conta apenas as notificações “fechadas” e aceitas em cada período – ou seja, que foram analisadas e consideradas procedentes.
O manual operacional do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base que armazena as chaves Pix, define fraudes como quaisquer transações iniciadas ou autorizadas pelo pagador por causa de um golpe ou estelionato; iniciadas sem que o pagador tenha autorizado a transação; iniciadas por um terceiro, sem reconhecimento do usuário; ou iniciadas pelo usuário mediante coerção ou extorsão.
O BC foi procurado para comentar a tendência de crescimento no número total de fraudes no Pix, mas não se manifestou.
MUDANÇAS Para tentar acompanhar o crescimento das fraudes, o BC tem implementado ferramentas de segurança ou mudanças nas que já existem. Em outubro deste ano, entrará no ar o autoatendimento do chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), que serve para solicitar devoluções de recursos em casos de fraudes, golpes e crimes. Hoje, o cliente precisa entrar em contato com o atendimento dos bancos.
Essa agenda “paralela” das novas funcionalidades vem desde pelo menos 2021. Naquele ano, foi estabelecido o limite noturno para os valores transferidos, além de funcionalidades como o cadastro prévio de contas que podem receber valores acima dos limites e um tempo mínimo de 24 horas para que o pedido de aumento do limite seja aprovado.
No ano seguinte, o regulador se debruçou sobre a questão de forma mais ampla em uma mega fiscalização sobre a abertura de contas digitais, que envolveu todo o sistema financeiro. Uma das preocupações do BC era com o uso de contas-laranja para escoar recursos oriundos de crimes, através de transferências via Pix. O resultado foi a criação de um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes.
No final do ano passado, outra mudança: transações via Pix em dispositivos que não estão cadastrados pelo cliente junto ao banco passaram a ter um limite de R$ 200, sendo que o teto diário de transferências é de R$ 1.000. Em dispositivos já cadastrados, os limites podem ser maiores.
O setor financeiro considera que, além de alterar os dispositivos de segurança do Pix, é preciso avançar em punições. Os grandes bancos defendem uma espécie de banimento do sistema por cinco anos de clientes que emprestam contas para o escoamento de dinheiro oriundo de crimes, um banimento que não valeria para o recebimento de salários e benefícios do governo.
Além disso, consideram que é necessário punir individualmente os dirigentes de instituições que tenham percentuais maiores de fraudes. Na visão de executivos do setor, seria um incentivo ao reforço de ferramentas internas de segurança, para além daquelas que o Pix já oferece.
O médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica, afirmou, nesta segunda-feira (14), que a parede abdominal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava “bastante danificada”. A declaração foi dada durante coletiva no hospital em Brasília.
Segundo Birolini, o abdômen de Bolsonaro era considerado “hostil”, com muitas aderências causadas por cirurgias anteriores. O médico explicou que isso tornou o procedimento mais complexo e trabalhoso.
– Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso – disse.
Bolsonaro foi operado neste domingo (13) para tratar uma suboclusão intestinal. A condição foi provocada por aderências formadas após a facada que ele sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.
A cirurgia durou 12 horas. Os médicos afirmaram que esse foi o procedimento mais delicado desde o atentado. Apesar do tempo, a duração já era esperada pela equipe.
O ex-presidente sentiu fortes dores abdominais na última sexta-feira (11), em Santa Cruz (RN), e foi levado a um hospital em Natal. Os exames indicaram a obstrução no intestino.
No sábado (12), Bolsonaro foi transferido para Brasília. Os médicos optaram por uma laparotomia exploratória, cirurgia que abre o abdômen para tratar situações mais graves.
De acordo com Birolini, todas as cirurgias anteriores contribuíram para o quadro atual. A nova operação buscou corrigir esses danos e evitar novos episódios.
Sóstenes Cavalcante Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Após o pastor Silas Malafaia noticiar em suas redes sociais, em primeira mão, nesta segunda-feira (14), que o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o pedido de urgência do projeto de lei da anistia aos presos do 8 de janeiro, o parlamentar, logo em seguida, confirmou a informação em seus perfis nas redes sociais.
O parlamentar tomou a decisão motivado pelo que chamou de “pressão covarde do governo”.
– Acabo de protocolar o requerimento de urgência do PL da Anistia com 264 assinaturas. Diante da pressão covarde do governo para retirada de apoios, antecipei a estratégia. Agora está registrado e público: ninguém será pego de surpresa. Anistia já!
Leandro Echenique, Jair Bolsonaro e Claudio Birolini Fotos: Frames de vídeo / CNN Brasil / Redes Sociais
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14), os médicos que operaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram que a cirurgia foi “extremamente complexa”, mas frisaram que o “resultado foi excelente”. De acordo com Leandro Echenique, médico cardiologista, o líder conservador passará por um “pós-operatório muito prolongado” sujeito a inflamações, o que demandará atenção e medidas preventivas por parte dos profissionais de saúde a fim de evitar uma série de complicações.
– [Foi] Um procedimento muito complexo. Agora nos cuidados pós-operatórios, quando há um procedimento muito prolongado como esse, o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado. Isso pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico. (…) Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento – explicou Echenique.
O procedimento cirúrgico ocorreu neste domingo (13) e durou cerca de 12 horas, tendo como objetivo corrigir aderências no intestino que foram causadas como resultado da facada que o líder conservador levou em 2018 durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais.
– Essas próximas 48 horas são cruciais. Ele está recebendo antibióticos, fisioterapia, para ele restabelecer aos poucos a parte de atividade da musculatura. A conduta de alta da UTI para o apartamento depende de uma série de (…). Agora é falar pouco, fazer a fisio, para receber alta da UTI no momento oportuno – adicionou Echenique.
O médico relatou ainda que o ex-chefe do Executivo “está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali”.
TRABALHO MILIMÉTRICO O médico-chefe da equipe cirúrgica, Claudio Birolini, disse, por sua vez, que o intestino do ex-líder do Planalto estava “bastante sofrido, o que leva a crer que ele já estava com esse quadro há alguns meses”. No decorrer da cirurgia, os médicos concluíram que a nova obstrução intestinal, que o levou à pior situação de saúde desde a facada, se deveu a uma dobra no intestino delgado, que impunha um obstáculo no trânsito intestinal.
– Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso. A liberação dessas aderências é feita de forma milimétrica, praticamente. Você liberar um intestino que tem três metros e meio, vai centímetro por centímetro. O intestino dele estava bastante, vamos dizer assim, sofrido. O que nos leva a crer que já vinha com esse quadro de uma suboclusão subclínica há alguns meses – ponderou.
Birolini reiterou as palavras de Echenique sobre a importância das primeiras 48 horas após a intervenção.
– Agora nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas em função de tudo isso que o doutor Leandro comentou. Então, a gente tem de ficar alerta, tem de ficar de olho. E aí, depois dessas primeiras 48 horas, a gente entra numa fase de pós-operatório, que é uma fase um pouquinho mais tranquila, mas já antecipo para vocês que não tenham grandes expectativas de uma evolução rápida – avisou.
De acordo com Birolini, a cirurgia deste domingo teve como objetivo “reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência de um quadro assim”. Entretanto, ele ressalta que não é possível descartar a possibilidade de que novas intervenções cirúrgicas devido à complexidade do caso.
– Nós fizemos com a ideia de que fosse uma cirurgia definitiva, digamos assim. Naturalmente, novas aderências vão se formar. Isso é inevitável, um paciente que tem um “abdome hostil”, por mais que você solte tudo, essas aderências voltam a se formar. Embora a gente tenha tentado estabelecer a condição mais fisiológica possível para a cavidade abdominal, eu não posso falar “está resolvido o problema” – explicou Birolini.
O médico afirmou ainda que será necessário deixar o intestino de Bolsonaro “descansar, desinflamar, retomar a atividade, para só depois pensar em realimentação por via oral e, enfim, daí para a frente, retomada de outras atividades”. Por esse motivo, o paciente “será mantido com uma nutrição parenteral, que é nutrição na veia”.
Bolsonaro sentiu-se mal durante um evento do PL na última sexta (11), realizado no Rio Grande do Norte. Ele foi levado ao Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Por fim, foi transferido para o DF Star, em Brasília, onde a cirurgia foi realizada.
Leandro Echenique Foto: Frame de vídeo / CNN Brasil
A recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma cirurgia no intestino será longa, e não há previsão de alta. A informação foi dada pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (14), durante coletiva de imprensa.
– Vai ser um pós-operatório muito prolongado. Não há previsão de alta nesta semana – afirmou o cardiologista Leandro Echenique.
Ele ressaltou, porém, que a cirurgia foi um sucesso e não apresentou complicações.
– Cirurgia extremamente complexa. Tinha muita aderência (no intestino), mas o resultado foi excelente. Não houve complicação, e todas as medidas preventivas serão tomadas. Ele está acordado, consciente e já fez uma outra piadinha ali – adicionou.
Em seguida, o especialista em cirurgia geral Cláudio Birolini reforçou a sensibilidade dos próximos dias:
– Agora nós temos essa primeira fase do pós-operatório, que são essas primeiras 48 horas, que são bastante críticas em função de tudo isso que o doutor Leandro comentou. Então, a gente tem de ficar alerta, tem de ficar de olho. E aí, depois dessas primeiras 48 horas, a gente entra numa fase de pós-operatório, que é uma fase um pouquinho mais tranquila, mas já antecipo para vocês que não tenham grandes expectativas de uma evolução rápida – frisou.
Bolsonaro passou por uma cirurgia no intestino neste domingo (13), a sétima a que foi submetido após ter sido vítima de uma facada na campanha eleitoral de 2018. Ele deixou o centro cirúrgico do Hospital DF Star por volta das 21h20.
O ex-presidente foi submetido a uma cirurgia de “estenda lise de aderências e reconstrução da parede abdominal”. O boletim médico, divulgado às 21h42, diz que “o procedimento de grande porte teve duração de 12 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”.
Bolsonaro entrou no centro cirúrgico por volta das 9h da manhã do domingo para os procedimentos pré-operatórios, e a cirurgia de laparotomia exploradora começou às 10h, com o objetivo de liberar aderências intestinais e reconstruir sua parede abdominal, em consequência de complicações da facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
O ex-presidente sentia fortes dores na região do abdômen desde a última sexta-feira (11), quando interrompeu um evento do Partido Liberal no Rio Grande do Norte e precisou ser levado de helicóptero para Natal. Na noite de sábado (12), foi transferido para Brasília em um avião com UTI aérea.
A obstrução que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte se deu a uma “a dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”.
Após a cirurgia, Bolsonaro foi encaminhado para a UTI, onde estava sem dores, recebendo suporte clínico, nutricional e de prevenção de infecções, segundo os médicos.