Deltan presta depoimento à PF por uma hora e meia Audiência foi por videoconferência, nesta segunda-feira ~ Hope Notícias

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Deltan presta depoimento à PF por uma hora e meia Audiência foi por videoconferência, nesta segunda-feira



 

Deltan Dallagnol Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (5), sobre as críticas feitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi ouvido como investigado.

A audiência por videoconferência durou cerca de uma hora e meia. O depoimento estava marcado para a semana passada, mas foi adiado a pedido da defesa. O advogado argumentou que não sabia da investigação e pediu tempo para se inteirar do caso.

– Todas as perguntas feitas pela Polícia Federal foram respondidas por Deltan – informou a assessoria do deputado ao final do depoimento.

O TSE cassou o ex-procurador da Lava Jato, em um julgamento unânime no mês passado. Dallagnol já recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar manter o mandato.

Enquanto aguarda um desfecho sobre o seu futuro político, o deputado não poupa críticas ao TSE. Ele afirmou, por exemplo, que o ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral, que liderou o julgamento, teria trocado a decisão pela possibilidade de uma vaga no STF.

– O ministro condutor do voto trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura ao Supremo – disse Dallagnol em entrevista à Folha de S.Paulo.

O ex-procurador da Lava Jato afirma que a entrevista foi concedida na condição de deputado e está protegida pela imunidade parlamentar. A defesa voltou a pedir nesta tarde que o sigilo do caso seja levantado. O relator do inquérito no STF é o ministro Alexandre de Moraes.

Dallagnol foi o deputado mais votado pelo Paraná. Atos em defesa do ex-procurador foram organizados em Curitiba e em São Paulo. Apoiadores do ex-chefe da Lava Jato também têm criticado o Tribunal Superior Eleitoral. Cartazes erguidos nos protestos afirmam que as vozes de seus eleitores foram caladas e que “perseguição política não é justiça”.

*AE

FONTE:PLENO N EWS

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