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terça-feira, 6 de julho de 2021

Veterano judeu da 2ª Guerra Mundial, de 98 anos, produz filme cristão sobre milagres A produção, inspirada numa história real, retrata uma garotinha de fé, usada por Deus para realizar milagres e levar fé e redenção para muitas pessoas

 


Um veterano judeu da Segunda Guerra Mundial, de 98 anos, produziu o novo filme cristão “The Girl Who Believes In Miracles” (A Garota que Acredita em Milagres, em português). Larry Jaffee, um ex-fuzileiro naval, criou a produção para ministrar sobre fé e milagres.

A produção retrata a história de uma garotinha de fé, usada por Deus, para realizar milagres e levar fé e redenção para muitas pessoas. O enredo é inspirado na história real de uma menina desenganada pelos médicos que vive um milagre.

“O roteiro original foi escrito pelo avô de uma jovem que tinha um problema cardíaco terrível que o médico disse que não tinha cura e que ela só tinha três meses de vida”, explicou Larry, em entrevista ao podcast de John-Henry Esten Show.

Depois de uma corrente de oração pela cura da menina doente, ela foi milagrosamente curada por Deus, sem qualquer ajuda médica.

Entre as pessoas que oravam por um milagre estava o pai de Larry, que “prometeu a Deus que se Ele salvasse a vida da menina, escreveria um filme sobre isso”. No fim, foi o filho que cumpriu a promessa e produziu o filme cristão.

Apesar de Larry ser judeu, ela firmou que a mensagem principal da produção é tanto para cristãos como para os seguidores do judaísmo. “The Girl Who Believes In Miracles” relembra que mesmo quando nos afastamos de Deus, sempre será possível retornar ao Pai, e que cada crente é chamado para ajudar os outros a encontrar o Senhor.

O filme produzido pelo veterano de guerra é, segundo ele, uma inspiração de fé do poder de Deus para realizar milagres para toda a família. Larry contou que tem recebido reações positivas sobre sua produção por muitas pessoas, como mães de crianças e jovens.

O primeiro longa-metragem de Jaffe reuniu um elenco repleto de peso, incluindo a vencedora do Oscar, Mira Sorvino (“Você Acredita”), Kevin Sorbo (“Deus Não Está Morto”), Austyn Johnson e Peter Coyote.

“A Garota que Acredita em Milagres” ainda não entrou em cartaz no Brasil.

 

Fonte: Guiame/ Com informações do Life Site - Foto: Captura de tela


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Pessoas com o hábito de ler a Bíblia são mais esperançosas e perdoadoras, segundo pesquisa O Estudo da Sociedade Bíblica Americana apontou que embora os leitores das Escrituras possuam o mesmo nível de estresse do que não leitores, eles possuem mais esperança para enfrentar as dificuldades e os traumas emocionais

 

As pessoas com o hábito de ler a Bíblia são mais esperançosas e perdoadoras, mesmo enfrentando dificuldades, segundo a pesquisa da Sociedade Bíblica Americana (ABS, na sigla em inglês).

O estudo chamado State of the Bible, realizado em janeiro deste ano, pesquisou como as pessoas recorrem às Escrituras em busca de conforto quando estão estressadas e como a Bíblia ajuda as pessoas a lidarem com o sofrimento e traumas emocionais.

Usando uma escala da Hope Agency com um intervalo de 3 a 24 pontos, os pesquisadores puderam medir o nível de esperança dos participantes.

De acordo com os resultados da pesquisa da Sociedade Bíblica, os entrevistados que eram “engajados nas Escrituras” apresentaram níveis mais altos de esperança em relação à população em geral, marcando 18 pontos na escala da Hope Agency.

A pesquisa também detectou que essas pessoas mais esperançosas estão na média de nível de estresse de pessoas não engajadas na Palavra de Deus, marcando 13 pontos numa escala de 0-40, em relação a média geral de 14.

Embora os leitores da Bíblia possuam o mesmo nível de estresse do que não leitores, eles possuem mais esperança para enfrentar as dificuldades e os traumas emocionais. De acordo com os pesquisadores, "os níveis mais elevados de esperança fornecem pistas de como a Bíblia pode ajudá-los a enfrentar o estresse e olhar para o futuro com expectativa".

Segundo o National Council for Mental Wellbeing, "70 % dos adultos nos Estados Unidos experimentaram algum tipo de evento traumático pelo menos uma vez na vida". E mais da metade dos adolescentes com 16 anos relataram que já passaram por pelo menos um evento traumático, de acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

Num contexto em que traumas se tornam cada vez mais frequentes, a pesquisa da Sociedade Bíblica Americana mostrou que “um forte relacionamento com a Bíblia muitas vezes coexiste com — e pode até ser compelido por — as adversidades da vida. Estar enraizado na Bíblia não impede circunstâncias difíceis, mas pode proporcionar descanso e esperança”.

O estudo também apontou que pessoas com o hábito de ler a Bíblia são mais perdoadoras, apesar de enfrentar traumas emocionais por toda a vida.

“O envolvimento das Escrituras está significativamente relacionado à evidência de perdão. Quanto mais alguém se engaja com as Escrituras, maior a probabilidade de perdoar os outros”, afirmou a ABS.

 


Fonte: Guiame/ Com informações de Christianity Daily - Foto: Pixabay.com


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Jovens sequestradas pelo Boko Haram se formam e viram defensoras de cristãos perseguidos Lydia Pogu e Joy Bishara estavam entre 276 estudantes sequestradas pelo Boko Haram em Chibok, no estado de Borno

 

Duas mulheres, sequestradas por terroristas na Nigéria quando eram adolescentes, se formaram e estão se preparando para o mestrado na Universidade Southeastern, afiliada às Assembleias de Deus, Flórida (EUA).

Em 2014, Lydia Pogu e Joy Bishara estavam entre 276 estudantes sequestradas pelo Boko Haram em Chibok, no estado de Borno. Elas escaparam com outras 55 alunas, cerca de 45 minutos após os sequestros, saltando da traseira dos caminhões em alta velocidade.

Tanto Lydia quanto Joy receberam uma bolsa integral para a Universidade Southeastern, e se formaram em 30 de abril. 

Joy, de 23 anos, estava no último ano do colégio interno quando o sequestro ocorreu. Lydia, 23, era sua amiga na Nigéria, mas o vínculo entre as duas ficou mais forte na noite do ataque.

“Orei para que Deus mostrasse uma forma de escapar”, disse Joy à AG News. Algumas garotas pularam da caminhonete antes dela, mas Joy ainda se sentia apreensiva.

“Achava que não sobreviveria se pulasse”, lembra ela. “Mas eu pensei que preferia que minha mãe encontrasse meu cadáver na estrada do que nunca saber se eu estava viva ou morta.”

As meninas não morreram na queda, mas ainda correram riscos — na noite escura, elas enfrentaram ameaças de cobras venenosas e animais selvagens, além de ferimentos provocados pelo matagal por onde correram.

“Ainda tenho marcas dos arbustos espinhosos nas pernas”, diz Joy. “Meu único objetivo era fugir o mais longe possível, embora não soubesse para onde estava indo.”

Ao longo do caminho, elas encontraram outras alunas que haviam escapado e moradores de uma vila predominantemente cristã, que fugiram dos terroristas do Boko Haram. Motociclistas que estavam entre os refugiados levaram as garotas de volta para suas famílias.

Mais de 100 das alunas de Chibok foram libertadas após negociações do governo, mas 112 delas, a maioria cristãs, continuam desaparecidas. Elas foram vendidas como escravas sexuais ou forçadas a se casar com membros do grupo terrorista.

Defensoras dos perseguidos

Através da Jubilee Campaign, que atua em favor da liberdade religiosa, Lydia e Joy foram para os Estados Unidos para viver um recomeço.

Em fóruns públicos, Joy e Lydia se tornaram defensoras dos perseguidos, aproveitando ao máximo as oportunidades que têm para compartilhar suas histórias. Eles falaram em um evento da Human Rights Watch e se dirigiram ao Conselho de Segurança da ONU.

“É sempre uma honra contar o que aconteceu”, disse Joy, que falará na Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa de 13 a 15 de julho em Washington, D.C. “Não é divertido reviver o passado, mas quero inspirar portas abertas para as meninas ainda em cativeiro.”

Ir à faculdade, no entanto, ainda trazia um peso do trauma. “Eu queria ser médica na época e percebi que teria que ir à escola para isso”, diz Joy. 

Lydia conseguiu asilo para os EUA, embora todos os seus parentes continuem na Nigéria. Ela voltou à sua terra natal pela última vez em 2017, mas foi tomada pelo medo. “Sinto muita falta da minha família, mas não me sinto mais segura na Nigéria”, diz ela.

Joy se matriculou em pré-Medicina na Southeastern, mas enquanto estudava, foi tomada pelo desejo de defender os desfavorecidos. Joy agora é bacharel em Serviço Social e está pronta para fazer um mestrado na mesma área.

Ela diz que sua mãe, Grace, foi sua principal influência na fé cristã. “Como uma família grande, às vezes não tínhamos comida suficiente para comer. Mas minha mãe orava antes de irmos para a cama e, no dia seguinte, amigos e parentes doavam mantimentos. Eu percebi muito cedo que as orações são importantes e poderosas”, conta Joy.

Joy diz que sua caminhada cristã se intensificou depois que ela se mudou para os EUA. “Conheci muitas pessoas incríveis que me amam e se preocupam comigo”, diz Joy. “Vejo a mão milagrosa de Deus me levando aonde preciso estar e quero ajudar outras pessoas que precisam de ajuda”.

O mesmo aconteceu com Lydia durante o tempo na Universidade Southeastern: “Fiz muitos amigos e cresci na fé em Deus. Esta é realmente uma grande comunidade. Gosto da maneira como as pessoas se preocupam umas com as outras.”

Lydia, que fará um mestrado em Serviços Humanos, deseja se tornar uma advogada que luta por justiça pelos oprimidos — como as mulheres Chibok que permanecem em cativeiro.

Lydia também crê nos propósitos de Deus em meio às dificuldades. “Deus transformou isso em algo que não teria acontecido na Nigéria: fazer meu mestrado e ir para a faculdade de direito.”

 

Fonte: Guiame / Com informações Daag News / Foto: Reprodução/Facebook (06.07.21)


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Duas semanas preso por fazer culto, pastor canadense é liberado: `Livre em Cristo´ Um senador americano instou a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa a observar o Canadá devido às prisões de pastores

 

Um pastor canadense que foi preso por realizar um culto ao ar livre, depois que as autoridades fecharam o templo devido às restrições da Covid-19, foi liberado na última quinta-feira (1), depois de duas semanas preso.

Tim Stephens, pastor da Igreja Batista Fairview na cidade de Calgary, província de Alberta, passou o fim de semana com sua família e a igreja, depois de ser detido em frente aos filhos no Canadá

Ele foi preso em 14 de junho após se recusar a cumprir as restrições de culto dos Serviços de Saúde de Alberta para conter a Covid-19. O pastor teve uma audiência de fiança, mas se recusou a assinar suas condições de soltura.

Segundo a polícia, que usou um helicóptero para descobrir o local de culto “clandestino”, os membros se reuniam em um “local não revelado” para adorar e ouvir a pregação de Stephens.

As medidas restritivas, sob as quais o pastor Stephens foi preso, foram rescindidas em 1º de julho, quando Alberta removeu as limitações relacionadas a Covid em toda a província.

“Hoje é um dia de muita gratidão”, disse o pastor ao site canadense Rebel News. “Estou grato que as restrições foram rescindidas, incluindo as ordens judiciais junto com elas”.

Ele acrescentou: “Sou grato a Deus por ter edificado Sua igreja, por ter sustentado nossa igreja. Sou grato por Ele ter fortalecido a mim, minha esposa e nossa família e que, por meio disso, as pessoas passaram a conhecer o amor redentor do Senhor Jesus Cristo.”

Durante sua prisão, Stephens escreveu uma carta para seus filhos, afirmando: “Fui preso porque estou convencido, pela Palavra de Deus, pela razão e pela ciência, que devemos nos reunir como igreja e viver nossas vidas com liberdade em Cristo”.

Liberdade religiosa em risco no Canadá

Stephens não é o único pastor a enfrentar consequências legais por realizar cultos presenciais no Canadá.

O pastor de uma igreja em Aylmer, Ontário, enfrentou multas de quase US$ 200 mil por realizar cultos ao ar livre, depois que o governo local fechou o prédio de sua igreja. Artur Pawlowski, outro pastor de Calgary, teve vários encontros com as autoridades policiais por causa das contínuas restrições na pandemia.

O senador republicano, Josh Hawley, recentemente instou a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional a considerar colocar o Canadá em sua Lista de Observação, devido às contínuas restrições, prisões de pastores e confisco de propriedades da igreja.

“Estou preocupado que nossos vizinhos canadenses estejam efetivamente sendo forçados a se reunir em locais secretos e não revelados para exercer sua liberdade básica de culto”, disse Hawley em sua carta ao USCIRF.

“Eu esperaria esse tipo de repressão religiosa na China comunista, não em uma nação ocidental proeminente como o Canadá”, continuou Hawley. “A prisão de líderes religiosos pelas autoridades canadenses e o confisco de propriedades da igreja, entre outras ações de coação, parecem constituir violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa.”


Fonte: Guiame/ Com informações do Christian Post - Foto: YouTube/Rebel News


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o Novo NÃO FECHOU QUESTÃO SOBRE IMPEACHMENT pois os deputados federais, nesse caso, NÃO FORAM CONSULTADOS

 


De acordo com as normas estatutárias do Novo, em particular o art. 14 do estatuto, o Novo NÃO FECHOU QUESTÃO SOBRE IMPEACHMENT pois os deputados federais, nesse caso, NÃO FORAM CONSULTADOS nem foi feita votação aberta a esse respeito entre deputados e dirigentes, o que tornaria, aí sim, a definição partidária "obrigatória e vinculativa", conforme expresso no caput e parágrafo único deste importante artigo estatutário.

Nós, deputados federais do Partido Novo, fomos apenas INFORMADOS no fim de semana acerca da opinião da maioria dos dirigentes partidários que seria publicada no dia de ontem, segunda-feira. No encontro de domingo informei em resposta que discordo da forma e do mérito da decisão tomada APENAS PELO DIRETÓRIO NACIONAL MAS NÃO VINCULATIVA, que respeito a saudável diversidade de opiniões dentro do partido, e que me pronunciaria sobre tal decisão tomada, em respeito à transparência com todos que me acompanham.
Pretendo tratar com mais detalhe do caso em breve, em uma live.
Segue trecho de entrevista (íntegra no link) que concedi ontem à jornalista Kelly Matos de Zero Hora sobre o tema impeachment, a posição tomada pelo Diretório Nacional do Partido Novo e a minha opinião neste momento:
“Considero que as denúncias, apesar de graves, ainda carecem de materialidade. E, portanto, neste momento não justificariam a abertura de um processo de impeachment, que é um evento traumático para o país. Estamos no meio de uma pandemia, o momento não é para confusão. Além do que, na minha visão, esse pedido de impeachment não se sustenta juridicamente. No caso da questão da prevaricação, por exemplo, trata-se de crime comum e não de responsabilidade, por isso a denúncia caberia ao PGR e o julgamento caberia ao STF, não cabendo portanto num pedido de impeachment como foi feito pelo
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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Lacombe, Constantino, Fiuza e Ana Paula estreiam programa na hora do Fantástico

 


Finalmente, os brasileiros patriotas e de direita poderão contar com um programa de qualidade e sem lacração nas noites de domingo. Isso porque quatros dos principais jornalistas brasileiros atualmente estarão juntos, a partir das 20h30, para apresentar um novo programa: o 4 por 4.

A produção será exibida no Youtube, no canal próprio do programa, semanalmente e terá comentários sobre os principais fatos e acontecimentos no Brasil e no exterior, mas sem o tradicional viés de esquerda que os telespectadores estão fartos de assistirem no programa dominical da rede Globo de Televisão.

Apesar de não ser ainda exibido em uma emissora de TV aberta, a produção se apresenta como uma alternativa àqueles que sofrem com a falta de conteúdo isento nessa faixa de horário. E além disso, dependendo da repercussão e engajamento do público, nada impede que o conteúdo seja adquirido por alguma emissora, que poderá apostar em uma produção totalmente pronta para exibição.

Em suas redes sociais, Rodrigo Constantino se mostrou empolgado. Colega de Lacombe na RedeTV, o jornalista comentou: “O lançamento do programa será neste domingo, meu aniversário, e da Independência Americana. Já se inscreveu nos canais?”

Outro ponto muito importante é que Lacombe, Fiuza, Constantino e Ana Paulo não precisarão dividir a bancada com jornalistas de esquerda irrelevantes e que se beneficiam da audiência trazida exclusivamente pela participação dos quatro.

Assista ao teaser de estreia


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sábado, 3 de julho de 2021

Sikêra Jr. quis ser Chacrinha e acabou rei do mundo cão com melô do CPF cancelado Aos 55 anos, à frente do Alerta Nacional, retransmitido pela RedeTV!, ele se tornou uma voz estridente em prol de valores conservadores e um defensor fiel do presidente Jair Bolsonaro

 


Na juventude em Palmares, na zona da mata pernambucana, José Siqueira Barros Júnior queria ser Chacrinha, ou ainda melhor, uma mistura do Velho Guerreiro com Silvio Santos.

 
Na rádio Cultura, onde começou aos 14 anos, apresentava um programa musical aos domingos em que atendia pedidos de ouvintes, contava piadas e segurava no gogó quatro horas de programação, das oito da manhã ao meio-dia. Alternava o emprego na rádio com o de locutor de alto-falantes no comércio, anunciando ofertas em lojas.
 
"Ele era um ótimo disc-jóquei. Dizia que queria ser artista, cantava nas festas de jovens. Já era uma pessoa muito irrequieta", diz Douglas Marques, de 78 anos, dono da emissora desde aquela época.
 
Quatro décadas depois, Siqueira virou Sikêra Jr., um fenômeno no gênero televisivo do mundo cão. Em apenas quatro anos, migrou de um programa regional em Alagoas para outro em Manaus, e de lá para a fama nacional.
 
Aos 55 anos, à frente do Alerta Nacional, retransmitido pela RedeTV!, ele se tornou uma voz estridente em prol de valores conservadores e um defensor fiel do presidente Jair Bolsonaro. Da capital amazonense, onde comanda o programa desde o início do ano passado, Sikêra repete a receita consagrada do gênero, com exaltação ao trabalho da polícia, defesa da linha dura contra criminosos e críticas aos defensores dos direitos humanos.
 
Também louva a família tradicional e se insurge contra o que parece ameaçar esses valores, sem se preocupar com as consequências.

No último dia 25 de junho, ele se envolveu em sua maior polêmica, ao criticar uma propaganda da rede Burger King, em que crianças falam das diversas formas de famílias hoje existentes, como as compostas de homossexuais. "A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada que quer que a gente aceite que a criança... Deixe as crianças, rapaz!", bradou.
 
A reação foi imediata nas redes sociais, e o apresentador perdeu diversos patrocinadores, o que o obrigou a fazer uma retratação pública, que repetiu em entrevista a este repórter na última quinta-feira. "Eu trabalho com um monte de gays, eles frequentam a minha casa. Tenho lésbica no estúdio trabalhando comigo. Agora, que eu estourei, estourei. Que eu pipoquei, pipoquei. Desci a ladeira sem freios. Isso aí eu assumo. Exagerei lindo."
 
A crítica, diz Sikêra, não foi aos gays em si, mas ao que ele vê como "uso" das crianças para avançar uma agenda contrária à família. "É uma estratégia velha, baixa, nojenta, de começar a mexer com a criançada. Quando eu me refiro a raça desgraçada, eu me refiro a quem usa a criança, abusa de criança. O cara que criou aquela campanha é uma raça desgraçada, isso eu digo de novo", afirma.
 
A verborragia deverá render dores de cabeça ao apresentador. Uma coalizão de movimentos LGBT acionou o Ministério Público Federal acusando Sikêra de homofobia. "Ele conseguiu unificar o movimento gay, que é muito diverso", diz Toni Reis, diretor-presidente da Aliança LGBTI+.
 
"Somos favoráveis à liberdade de expressão, desde que não fira a dignidade humana. Não é civilizado você tratar uma comunidade como nojentos, degenerados. Nesse discurso de ódio, o Estado brasileiro tem de intervir, tem de ter os freios da civilização", afirma Reis.
 
Durante sua carreira, Sikêra, de uma certa forma, realizou ao menos em parte o sonho de ser um animador de auditório. "Queria ser Silvio Santos com Chacrinha, misturando os dois. Eu queria fazer auditório, festa, alegria, jogar bacalhau", diz ele.
 
Um dos diferenciais de seu programa é o fato de ter conseguido unir o escracho dos programas de auditório ao jornalismo policial do estilo "prende e arrebenta". É como um José Luiz Datena com pitadas de "Casseta & Planeta".
 
Com uma hora e meia de duração, o programa chega a atingir picos de três pontos de audiência, uma façanha para a emissora. É uma sucessão de reportagens policialescas, discursos indignados do apresentador e momentos lúdicos, que incluem musiquinhas, danças bizarras e brincadeiras com assistentes de palco fantasiados de jumento ou chinês.
 
Um exemplo é a performance "CPF Cancelado", em que integrantes da equipe do programa desfilam pelo palco carregando cartazes com essa expressão, usada por policiais e milicianos para se referir a criminosos mortos. O próprio presidente Bolsonaro, em visita ao programa em abril, posou para foto com a imagem.
 
Esse momento do programa em geral acompanha alguma reportagem em que um acusado de ser criminoso é morto pela polícia. Há também um jingle, que diz "CPF cancelado, que coisa boa, CPF cancelado pra alegria do coroa; CPF cancelado, daqui a pouco tem mais, vamos encher de bandido a casa de Satanás".
 
Sikêra afirma que usa o humor porque "o povo não aguenta ver mais sangue". "É muita desgraça. É por isso que o Jornal Nacional está na merda que está. [Imita a voz de William Bonner] 'Morreram mais cem, e amanhã vai mais cem. Morreram mil, sábado vai para 1.500, e a previsão é que domingo tenha 2.000'", afirma.
 
Segundo ele, o alívio cômico é feito pensando no horário em que o programa é transmitido, das seis da tarde às sete e meia da noite. "Todo controle remoto, quando você aperta, mela a sala de sangue. Eu dou um pouquinho de humor para ficar leve, porque crianças assistem ao programa. Aquele horário é terrível, tem toda idade assistindo", diz.
 
Mas ele não vê problema no fato de crianças assistirem a um programa que celebra abertamente a morte de criminosos. "Quando vagabundo morre é alegria", justifica. "Sobra vacina, sobra comida na cadeia, é menos custo para mim e para você."
 
Outro hit é o "Reggae do Maconheiro", que inclui o verso "el, el, el, todo maconheiro dá o anel", e já teve participação especial do senador Flávio Bolsonaro, do Patriota do Rio de Janeiro, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL de São Paulo, no estúdio fazendo coreografia com o apresentador.
Embora Sikêra tenha encontrado uma linguagem original para seu jornalismo mundo cão, o Alerta Nacional e a versão local apresentada por ele, o Alerta Amazonas, da TV A Crítica, seguem uma linhagem de décadas de programas policialescos.
 
Veiculado pelo SBT na década de 1990, o Aqui Agora é a principal referência desse gênero, que tem também o Cidade Alerta, da Record, o Brasil Urgente, da Bandeirantes, e o extinto Linha Direta, da Globo, entre outros.
 
"A popularidade desses programas tem a ver com uma certa dificuldade do jornalismo de TV de acompanhar a pauta de segurança no Brasil em sua complexidade, que abre caminho para discursos simplistas que esses apresentadores dominam", diz o professor Vitor Blotta, coordenador do grupo Jornalismo, Direito e Liberdade da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
 
Segundo ele, apresentadores como Sikêra, Datena e Marcelo Rezende, morto em 2017, se especializaram em criar uma relação de compadrio com o espectador. "A linguagem tem a coisa de proximidade, de falar diretamente com o público e criar uma relação de conversa com um policial. E também tem uma ritualística de igreja, de gesticular como pastor, levantar os braços, como se fosse uma pregação", afirma Blotta, que pesquisa o tema.
 
No caso de Sikêra, o jeito debochado se somou a isso. É em parte decorrência de uma faceta menos conhecida dele, a de "entertainer". Em 2017, quando ainda trabalhava numa emissora alagoana, ele viralizou ao surgir no palco dentro de um caixão, depois de ter se recuperado de um infarto sofrido meses antes.
 
Naquele mesmo ano, foi "descoberto" pelo apresentador Danilo Gentili, que o chamou para participar de seu programa de entrevistas no SBT. Em 2018, por indicação de Gentili, Sikêra fez parte do filme "Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro", comédia trash que mistura escatologia e horror.

Elenco do filme Exterminadores do Além Contra a Loira do BanheiroElenco do filme Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro/ Foto: Gabriel Carodoso/SBT


 
Dirigida por Fabrício Bittar, tem Gentili e a humorista Dani Calabresa como protagonistas mais conhecidos. Sikêra encarna Nogueira, diretor da escola onde se desenrolam os fatos. O filme em geral recebeu críticas negativas. Procurado, Bittar não deu resposta aos pedidos de entrevista.
 
Nas filmagens, Sikêra aparecia com a família e ficava fazendo piadas e reclamando da repetição incessante de gravações da mesma cena. "Até onde eu me lembro, havia muitos homossexuais na equipe e não foi um problema para ele", afirma um dos integrantes do elenco, que não quis se identificar.
 
Sikêra considera Gentili uma espécie de padrinho de sua ascensão a celebridade nacional. Hoje um opositor radical de Bolsonaro, o apresentador do SBT também foi procurado, mas não deu resposta.
 
Além da curta carreira cinematográfica, Sikêra também ataca de roqueiro. É o vocalista da banca Manicômio, que toca covers de rock nacional como RPM, Engenheiros do Hawaii, Titãs e Mamonas Assassinas.
 
No ano passado, a banda fez duas lives, que juntas somaram mais de 850 mil visualizações no YouTube. Uma delas começou com a remixagem de uma fala do médico Drauzio Varella do começo da pandemia, em que minimizava o risco da doença –Drauzio depois mudou sua avaliação sobre o risco da Covid-19.
 
São cinco integrantes, entre eles um delegado, Demetrius de Queiroz, da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos da Polícia Civil do Amazonas, que toca guitarra.
 
"Nossa ideia é, quando todos no país estiverem imunizados, sairmos em turnê e eventualmente gravarmos um DVD. Nosso show é diversão garantida. Já temos uma música single em processo de finalização, logo a lançaremos", diz o baixista Cayo Felipe, também produtor musical da banda.
 
Segundo ele, a imagem que se faz de Sikêra, de uma pessoa preconceituosa, sobretudo com relação aos gays, é equivocada. "Te digo que grande parte das pessoas que trabalham lá [na TV] são homossexuais e todos, sem exceção, o amam. Só conhecendo pessoalmente se pode ver o ser humano incrível que ele é e o tanto de amor que ele carrega", afirma Felipe, de 39 anos, que considera Sikêra um segundo pai.
 
A polêmica causada pela declaração contra os gays, no entanto, fez balançar a situação do apresentador na RedeTV!, segundo relatou a coluna Notícias da TV, do portal UOL. Ele tem contrato de sete anos, um dos mais longos da TV brasileira.
 
Sobre o caso, a emissora soltou uma nota dizendo que "reprova veementemente todos os tipos de discriminação e preconceito e vem a público manifestar condenação a qualquer expressão de homofobia".
 
Alinhada ao governo federal, a RedeTV! reluta em dispensar um apresentador que tem ligação umbilical com o presidente. No caso da polêmica com os gays, ele foi defendido por diversas vozes bolsonaristas. Um deles foi o deputado estadual Douglas Garcia, do PSL de São Paulo, que é homossexual e diz não ter se sentido ofendido pelas declarações do apresentador.
 
"Sikêra é extremamente popular na base conservadora. Ele consegue se comunicar de forma que o povão entenda, assim como faz o próprio presidente. Fala para o tiozinho conservador que está sentado no risca-faca [boteco] da esquina", afirma Garcia.
 
Questionado se considera ter uma relação de amizade com o presidente, Sikêra responde sem vacilar. "Tenho, sim, desde antes de ele ser presidente. Poderia tirar muito proveito disso e nunca tirei", afirma.
 
Em pelo menos uma situação, no entanto, essa proximidade foi lucrativa. Conforme reportagem deste jornal mostrou, ele recebeu R$ 120 mil do governo federal para realizar campanhas publicitárias, entre elas a defesa do chamado "tratamento precoce" contra a Covid-19, que é comprovadamente ineficaz.
 
"Fizeram aquela graça, de que ganhei R$ 120 mil em seis meses, ficam procurando revirar a minha vida. Querem achar alguma coisa, 'Sikêra passou um sinal vermelho'. É natural, eu meto o pau. Como eu falo bem, eu falo mal", afirma.
 
A amizade com o presidente, diz, não o impede de ser crítico também. "Já critiquei [Bolsonaro] pessoalmente, olho no olho. Eu disse a ele 'presidente, o senhor disse que é atleta, e a gente que não é atleta, nós estamos fodidos?'. Mas ninguém vê, lamentavelmente", diz.
 
Em maio do ano passado, o apresentador teve Covid, e ao retornar ao programa, reconheceu que havia subestimado o impacto da doença. Mesmo assim, Sikêra aprova o desempenho do presidente no combate à pandemia e diz que apoiará a reeleição de Bolsonaro, que, segundo ele, faz um governo "maravilhoso".
 
Sobre a responsabilidade do governo federal na morte de mais de 500 mil pessoas no Brasil e as acusações de negligência na compra de vacinas, ele responde com ironia.
 
"É, realmente foi ele que criou o vírus, deve ter atrapalhado também os Estados Unidos, Canadá. Bolsonaro acabou com o planeta, porque vou dizer, viu. O bicho é o cão mesmo. Olhe, esse vírus que ele espalhou acabou com o Brasil e com o mundo todinho".
 
Sikêra se define como conservador e cristão, embora afirme não seguir nenhuma igreja específica. "Só vou à igreja em casamento, porque sou obrigado a ir. Minha religião é Jesus Cristo, meu salvador, minha vida, que me dá forças", afirma.
 
Diz que tem uma família "bem boa, estruturada". "Pense numa família tradicional, bem cuidada, tudo no Toddynho, no iogurte, no Danone". São quatro filhos, um dos quais de quatro anos.
 
Antes de enveredar pela área policial, quando vivia em Maceió, ele trabalhava numa emissora de TV fazendo um programa que anunciava imóveis. Caiu na cobertura de crimes por acaso, quando surgiu uma vaga que precisava ser preenchida com urgência.
 
"O diretor de programa me prometeu que eu não ia fazer cadáver. E a primeira matéria que ele mandou foi lá ver o cadáver, o cabra todo esfaqueado. Vomitei o dia todinho", lembra. Hoje diz que se acostumou com sangue dos outros. "Odeio ver sangue derramado, o meu", afirma.
 
Como muitos influenciadores da direita, ele se diz vítima de perseguição e de censura, embora afirme que entenda a decisão dos patrocinadores que o deixaram, após uma campanha feita pelo perfil Sleeping Giants. Foram quase 20, incluindo MRV, Nivea, Ford e Magalu.
 
"Natural, quem é que quer ficar num tiroteio cruzado? Eu entendo. Tudo no Brasil é hashtag, isso passa. Daqui a pouco é fogo na Amazônia, é Lázaro [Barbosa], vai ter outro assunto. Vão surgir campanhas e mais campanhas, é vidas negras importam, viva [George] Floyd, Marielle presente", diz.
 
Ele se mostra resignado com a perda de receita, mas confiante de que vai recuperar o prestígio com os patrocinadores. Afinal, diz, já viveu situações bem piores.
 
"Passei dois anos desempregado morando em barraca de feira em Maceió, dormindo no meio da rua. Nunca imaginei ter uma casa própria. Eu não casaria comigo mesmo, eu não tinha futuro. Eu era um fracassado", afirma.
 
Antes de encerrar a entrevista, Sikêra pede que seja registrado um apelo para que a imprensa mude de atitude. "No dia em que a imprensa brasileira for verdadeira com o seu povo, jamais vai deixar se corromper. Ninguém vence a gente. Seremos muito fortes."

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