A Polícia Civil do Paraná abriu um novo inquérito para apurar a conduta das pessoas que chutaram o policial penal federal Jorge Guaranho após ele assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu. Guaranho entrou no salão em que Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos e matou o guarda na noite de sábado (9).
Imagens das câmeras de vigilância registraram a troca de tiros e os chutes desferidos por três convidados da festa em Guaranho enquanto ele estava caído. O resultado do inquérito sobre o assassinato de Arruda foi apresentado nesta sexta-feira (15).
O policial penal federal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por causar “perigo comum” (com risco às demais pessoas presentes à festa). A delegada responsável pelo caso e chefe da Divisão de Homicídios do Paraná, Camila Cecconello, disse, porém, que não há como provar motivações políticas para o crime.
Segundo ela, ainda é preciso aguardar o resultado da perícia para avaliar até que ponto as lesões e o quadro de saúde de Guaranho foram agravados em decorrência dos chutes que sofreu. De acordo com a investigação, três pessoas que estavam na festa agrediram o policial penal federal após ele cair no chão, atingido pelos disparos de Arruda, que já havia sido alvejado naquele.
– Quanto às pessoas que efetuaram os chutes no autor dos fatos, foi aberto um inquérito à parte. Até porque, precisamos saber qual vai ser o estado de saúde, como vai evoluir esse estado de saúde do Guaranho – afirmou a delegada.
O resultado da perícia, segundo a Polícia Civil, pode levar até 20 dias. Jorge Guaranho segue internado em estado grave, porém estável e respirando com auxílio de aparelhos, em um hospital particular de Foz do Iguaçu (PR).
*AE
FONTE:PLENO NEWS
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