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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Resistência a Gonet acende alerta sobre indicação de Lula ao STF PGR foi aprovado com apenas 4 votos a mais que o necessário


 

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jorge Messias, advogado-geral da União Foto: Ricardo Stuckert / PR

O placar apertado da sabatina que reconduziu o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao cargo nesta quarta-feira (12) acendeu um alerta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao seu próximo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora tenha sido aprovado para mais dois anos no posto, Gonet enfrentou a maior resistência desde a redemocratização: foram 45 votos a favor e 26 contrários, somente 4 a mais que o necessário. O resultado representa 20 votos a menos que em 2023.

Segundo apuração da Folha de S.Paulo, o placar foi interpretado por ministros do STF e senadores governistas, do centrão e da oposição, como um aviso da resistência que o chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, enfrentará no Senado caso sua indicação seja concretizada e ele passe por sabatina na Casa Legislativa.

Apesar de o presidente Lula estar inclinado a indicar Messias, grande parte do Senado prefere que o ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seja o escolhido. A avaliação é que o saldo da sabatina de Gonet mostrou que sem o apoio do grupo alinhado ao atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e Pacheco, não seria possível enfrentar a rejeição dos parlamentares da direita.

Vale lembrar que o último indicado do presidente, ministro Flávio Dino, foi aprovado por 47 votos a 31. O magistrado é atualmente fonte de descontentamento no Legislativo, por ele ter sido o responsável por autorizar investigações de emendas parlamentares.

Um auxiliar de Lula, no entanto, afirmou que o Planalto está atento à necessidade de articular o diálogo com os senadores, e que acredita que as resistências devem se arrefecer após a indicação.

FONTE:PLENO NEWS

Novo parecer de Derrite sobre Lei Antifacção endurece penas; veja Relatório propõe punições de até 40 anos e amplia poder do Estado contra facções


 

Guilherme Derrite Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou na noite da última terça-feira (12), na Câmara dos Deputados, a quarta versão do relatório do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. O novo parecer prevê penas mais duras, amplia mecanismos de bloqueio patrimonial e cria instrumentos de controle para enfraquecer financeiramente facções criminosas.

O texto propõe penas de 20 a 40 anos de prisão para integrantes de organizações criminosas ultraviolentas, podendo chegar a 65 anos em casos de liderança. Os crimes serão considerados hediondos, sem possibilidade de anistia, indulto, fiança ou livramento condicional.

Entre as novidades, estão o aumento de pena para o uso de drones e tecnologias de contrainteligência em ataques, e a obrigatoriedade de líderes cumprirem pena em presídios federais de segurança máxima. O relatório também veta o auxílio-reclusão para dependentes de criminosos condenados por esses delitos.

A proposta cria ainda mecanismos para bloquear bens, empresas e ativos digitais ligados ao crime organizado. Os valores confiscados serão destinados aos fundos de segurança pública dos estados e ao Fundo para Aparelhamento da Polícia Federal (Funapol).

Derrite defendeu que o endurecimento é necessário diante da “militarização do crime” no país. Segundo o relator, o objetivo é “restringir o espaço de atuação do crime organizado, impedir sua reprodução econômica e restabelecer o poder do Estado sobre o território nacional”.

Leia aqui o documento na íntegra!

FONTE:PLENO NEWS

“Muita gente ainda vai ser presa”, diz presidente da CPI do INSS Carlos Viana diz que há interessados em fazer delação


 

Senador Carlos Viana Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O presidente da CPI do INSS, Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou, nesta quinta-feira (13), que novas pessoas podem ser presas pelo esquema de desvios em aposentadorias, após a prisão do ex-presidente da entidade Alessandro Stefanutto pela Polícia Federal.

– Isso é só o começo. Tem muita gente que ainda vai ser presa. Tem muita estrutura pública que vai cair. Tem muita verdade que vai aparecer – disse, no X.

Viana também afirmou que há interessados em fazer delação premiada sobre a fraude.

– Há outras pessoas dispostas a fazer delação, inclusive a esta CPMI – afirmou a jornalistas, quando questionado sobre um possível acordo do empresário Maurício Camisotti com a Polícia Federal.

Essa fase da Operação Sem Desconto também cumpre 63 mandados de busca e apreensão, incluindo parlamentares. Os alvos são o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG), que vendeu um avião a uma entidade ligada aos desvios, e o deputado estadual do Maranhão Edson Cunha de Araújo, que presidiu entidade de pescadores responsável por descontos associativos. Os deputados ainda não se manifestaram sobre a operação.

Viana afirmou que agora as investigações da Polícia Federal devem se voltar ao que ele chamou de “primeiro núcleo”, que seria “formado por políticos, pessoas que de governo a governo ajudaram, incentivaram ou indicaram esses servidores (envolvidos no esquema)”.

– Os dois parlamentares não são os únicos. Há outros parlamentares que tem envolvimento e prestarão depoimentos no momento certo ao STF. Se a comissão entender que será necessária a convocação, ela será feita – afirmou o presidente da CPI do INSS.

Perguntado sobre quais outros parlamentares seriam esses, ele disse que não pode informar no momento.

Em entrevista ao Estadão em setembro, pouco após o início da CPI, o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), disse estar “muito convicto” de que a investigação chegaria a deputados e senadores. Em outubro, Gaspar disse que gostaria de convocar Pettersen e o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Weverton mantém como administrador de uma de suas empresas o empresário Rodrigo Martins Correa, que também figura como sócio da Voga, firma que fazia a contabilidade dos negócios do “Careca do INSS”, inclusive das offshores.

Nesta quinta (13), a CPI ainda votará a convocação de Edson Duarte, um dos alvos da operação deflagrada hoje.

*AE

FONTE:PLENO NEWS

Governadores de direita pedem e Câmara adia PL Antifacção Líderes se unem e pedem mais tempo para analisar proposta que endurece penas contra facções


 

Reunião com governadores sobre o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Nesta quarta-feira (12), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu o pedido de governadores e líderes partidários para adiar a votação do Projeto de Lei Antifacção. O texto, que endurece penas e amplia o combate ao crime organizado, voltará à pauta na próxima terça-feira (18).

A decisão foi tomada após o relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), apresentar a quarta versão do parecer. Governadores aliados de Jair Bolsonaro e o próprio governo Lula (PT) defenderam mais tempo para debater o impacto da proposta.

Entre os signatários do pedido estão Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Jorginho Mello (PL-SC). Eles alegam que o texto chegou ao Congresso sem diálogo com os estados e sem análise dos custos para o sistema prisional.

O movimento gerou um raro alinhamento entre governadores conservadores e o Planalto. Ambos avaliam que o projeto precisa de ajustes para garantir equilíbrio entre União e estados na luta contra as facções.

Hugo Motta afirmou que a Câmara fará uma sessão exclusiva na próxima terça-feira para votar o tema.

– A discussão se dá no dia a dia. O relator conversou com lideranças e governo. Demonstrou que está aberto ao diálogo, à construção política – declarou o presidente.

O PL Antifacção tem relatoria do deputado Ricardo Salles (PL-SP). Parte da oposição vê a proposta como resposta ao avanço do crime organizado nas fronteiras e presídios, mas a pressão dos estados pode levar a uma revisão do texto antes da votação final.

FONTE:PLENO NEWS

Chiquini revela o que aconteceu com irmã Ilda após uma oração Advogado se manifestou por meio das redes sociais, nesta quinta-feira


 

Jeffrey Chiquini e Irmã Ilda Foto: Arquivo Pessoal

Nesta quinta-feira (13), o advogado Jeffrey Chiquini, que representa o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, revelou o que aconteceu com irmã Ilda após uma oração. Ele se manifestou por meio das redes sociais.

Chiquini relatou que a religiosa disse que um vídeo dele a ajudou a recuperar as forças.

– Ontem, a sra. Ilda me contou um fato que fez meu coração arder ainda mais por justiça. Ela disse que estava de joelhos orando, dizendo a Deus que já estava sem esperanças e pensava em desistir. Mas, quando terminou sua oração, abriu o celular e apareceu um vídeo meu dizendo para o nosso povo não desistir, porque essa guerra ainda será vencida. Ela disse que, depois disso, suas forças foram revigoradas. Então, se a dona Ilda não vai desistir, nós não temos o direito de abandonar nosso povo e o nosso Brasil. Deus vai mudar esse cativeiro – destacou o advogado.

Confira:

FONTE:PLENO NEWS

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

PF encontrou com filho de Lula em ação contra ex-nora do petista Marcos Cláudio Lula da Silva estava na residência de Carla Ariane Trindade, sua ex-mulher, alvo da ação


 

Prédio da Polícia Federal em Brasília Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (12), ao realizarem uma diligência em Campinas (SP) no âmbito da Operação Coffee Break, que apura esquemas de corrupção e fraudes em contratos da área de educação, os agentes da Polícia Federal (PF) se depararam com Marcos Cláudio Lula da Silva, filho do primeiro casamento de Marisa Letícia que foi formalmente adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O local das buscas era a residência de Carla Ariane Trindade, ex-mulher de Marcos Cláudio e alvo principal da diligência. Segundo informações contidas no relatório da PF, o filho do presidente foi quem recebeu a equipe policial no imóvel, onde também estavam presentes a própria Carla, além dos pais e do filho dela.

No local, os agentes recolheram um celular, um computador e um caderno. A diligência, conforme registrado no auto circunstanciado divulgado pelo Blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de São Paulo, ocorreu “de forma tranquila”, sendo encerrada às 7h33. Pessoas próximas disseram que Marcos e Carla não mantêm mais um relacionamento conjugal.

Carla Ariane é investigada sob suspeita de favorecer um empresário ligado ao setor educacional. De acordo com a PF, ela “parece ter, ou alega ter, influência em decisões do governo federal, notadamente no FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]”. Sobre o caso, a defesa dela informou que “somente irá se manifestar após o conhecimento integral da investigação”.

O empresário apontado pela PF como favorecido por Carla é André Gonçalves Mariano, que foi preso nesta quarta. Ele é dono da empresa Life Tecnologia Educacional, que teria obtido lucros superiores a R$ 50 milhões em contratos com prefeituras de Sumaré, Hortolândia e Limeira, no interior de São Paulo.

FONTE:PLENO NEWS

Pesquisa Gerp: Bolsonaro supera Lula na corrida eleitoral de 2026 Mesmo impedido de concorrer, Bolsonaro lidera disputa tanto no primeiro quanto no segundo turno


 

Lula e Bolsonaro Foto: EFE/Sebastiao Moreira

A menos de um ano das eleições de 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue como o principal nome da oposição e aparece à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas simulações de primeiro e segundo turno divulgadas nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Gerp.

Mesmo impedido de disputar o pleito por decisões judiciais, Bolsonaro teria 37% das intenções de voto, contra 36% de Lula no primeiro turno. Em eventual segundo turno, o ex-presidente venceria o petista por 47% a 42%, consolidando a vantagem.

A pesquisa também testou outros nomes do campo da direita. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece como principal opção do grupo, com 30% das intenções de voto contra 35% de Lula em disputa direta. No segundo turno, Michelle teria 47% e Lula 44%.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por sua vez, aparece com 21%, enquanto Lula teria 33%. Em confronto direto, Tarcísio aparece com 44%, contra 43% do petista.

Questionados sobre qual seria o nome preferido como sucessor de Bolsonaro, 30% dos eleitores do líder conservador defenderam que ele indique Michelle, 24% preferem Tarcísio, 7% citam Eduardo Bolsonaro (PL) e 4% apontam Flávio Bolsonaro (PL). Um quarto dos apoiadores (25%) afirma que o capitão não deveria indicar nenhum dos nomes apresentados.

O levantamento do Instituto Gerp ouviu 2 mil eleitores em todo o país entre os dias 1° e 5 de novembro de 2025, com margem de erro de 2,24 pontos percentuais e nível de confiança de 95,55%.

FONTE:PLENO NEWS

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