Deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou as redes sociais, neste sábado (29), para criticar o bloqueio de R$ 1,5 bi do Orçamento. Segundo ele, o governo do presidente Lula (PT) “não tem dinheiro para áreas prioritárias, mas sobra para gastança em viagens e luxos”.
O parlamentar também chamou a gestão do petista de “desgoverno” e apontou que há “silêncio na lacrosfera”.
Jordy se manifestou porque uma semana após anunciar o segundo bloqueio temporário no Orçamento de 2023, no valor de R$ 1,5 bilhão, Lula assinou um decreto, publicado em edição extra na última sexta-feira (28) no Diário Oficial da União, informando que a retenção de recursos atingirá dez ministérios, segundo informações do jornal O Globo. As pastas mais afetadas pela decisão são: Saúde (com R$ 452,024 milhões) e Educação (que será será impedida de usar R$ 332,017 milhões).
– Desgoverno lula bloqueia 1,5 bilhão dos orçamentos da saúde e educação. Não tem dinheiro para áreas prioritárias, mas sobra para gastança em viagens e luxos. Silêncio da lacrosfera – escreveu Carlos Jordy, no Twitter.
Ministra Nísia Trindidade, presidente Lula e cacique Marcos Xukuru Foto: Ricardo Stuckert/PR
Circula pelas redes sociais um vídeo onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece ignorar um indígena que tenta cumprimentá-lo durante um evento em Recife, Pernambuco, na quarta-feira (7).
Gravado no Centro Comunitário da Paz Escritor Ariano Suassuna, o vídeo mostra a chegada do petista que cumprimenta algumas pessoas, mas, ao chegar próximo ao indígena, empurra sua mão.
Em seguida, Lula acena para o público que participava da inauguração, disfarçando o empurrão que deu no apoiador que estava ao lado de autoridades.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi um dos que comentou o ocorrido:
– Sabe aquele papo de defesa dos índios? É só papo mesmo. Nunca ligou para “minorias”, apenas as usa como massa de manobra.
O indígena em questão é o cacique Marcos Xukuru, representante dos povos Atikum. Nas redes sociais, o cacique publicou uma imagem sobre sua participação no evento, exaltando o relançamento do programa Farmácia Popular. Ele não comentou se foi ou não empurrado pelo presidente.
Lula na abertura da 17ª Bahia Farm Show Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula (PT) teve de lidar com uma situação vexatória durante participação na abertura da Bahia Farm Show, nesta terça-feira (6). Trata-se de uma feira do setor agropecuário, realizada em Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste da Bahia. Em reduto petista, o chefe do Executivo foi chamado de “ladrão” por grande parte do público presente.
O evento é promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
Para desdenhar da Agrishow [maior evento do segmento na América Latina], realizada no início de maio, Lula disse que iria visitar a feira baiana, mas não contava com tal recepção.
O presidente teve um desconforto com a organização da Agrishow, onde seu ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, discursaria na abertura do evento, mas teria sido “desconvidado” em razão da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro no evento. Na ocasião, Lula chamou os empresários paulistas do setor de “fascistas”.
Novo cartão do Bolsa Família Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O governo Lula prometeu acabar com a fila de espera das famílias cadastradas no Cadastro Único que aguardam receber o Bolsa Família. Em maio, porém, a fila tinha cerca de 438 mil famílias que não receberam o benefício.
Todas elas, segundo a Folha de São Paulo, já tiveram o cadastro aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), todavia não começaram a receber o valor mínimo de R$ 600.
No mês de janeiro, 498 mil famílias estavam aptas para receber os repasses do governo federal. A fila foi zerada em março mas, dois meses depois, o número de interessados aumentou e voltou quase ao valor do início do ano.
O ministério liderado por Wellington Dias dá um prazo de 70 dias para que a família aprovada comece a receber o Bolsa Família. O prazo é menor para as famílias “vulneráveis” como indígenas, quilombolas ou resgatados de situação análoga à escravidão que precisam aguardar 45 dias.
Lula e Gonçalves Dias Foto: José Cruz/Agência Brasil
Um bloco de documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que trata sobre o 8 de janeiro, que foi entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e revelado na tarde desta quarta-feira (31) aos membros da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional. Esses documentos prometem atear fogo na CPMI que investiga as manifestações radicais que depredaram as sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal.
Trata-se de dois relatórios da Abin sobre o caso. Uma breve análise de ambos já revela que houve adulteração no primeiro relatório de inteligência expedido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula, ao Congresso Nacional, comandado naquela data pelo general Gonçalves Dias. O general retirou do ofício os registros que revelam que ele foi informado por mensagens enviadas para o seu celular do expressivo risco de balbúrdia e até mesmo de articulações para invadir os prédios públicos, segundo a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Esses documentos serão imediatamente encaminhados à CPMI do 8 de janeiro e, certamente, cairão como uma bomba na comissão.
Parlamentares relataram que no primeiro ofício, entregue à comissão no dia 20 de janeiro e assinado pelo diretor-adjunto de Gonçalves Dias, Saulo Moura da Cunha, não consta os 11 alertas que o chefe do GSI recebeu no próprio telefone celular, entre os dias 6 e 8 de janeiro, avisando acerca dessas manifestações radicais.
Ocorre que exatamente esses mesmos alertas estão presentes em outra versão do mesmo documento, encaminhada pela Abin para a mesma comissão, em 8 de maio. Isso é, quando o GSI já estava sob comando do general Marco Antonio Amaro dos Santos.
A primeira versão desse ofício foi encaminhada ao Congresso Nacional atendendo ao pedido da CCAI, logo em seguida dos atos radicais, enquanto a segunda versão foi entregue por determinação do ministro Alexandre de Moraes, deferindo um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República.
No dia 4 de maio, o magistrado ordenou que a Abin e a Polícia Militar do Distrito Federal enviassem os relatórios à PGR e, também, mandou a comissão do Senado encaminhar todos os relatórios de inteligência que obteve.
A segunda versão do ofício, com a assinatura do atual diretor-adjunto da agência, Alessandro Moretti, contém 11 envios de alertas para o celular do general Gonçalves Dias, com três mensagens enviadas diretamente a ele.
Portanto, não há que se falar em dúvida de que os responsáveis da área de inteligência do governo tinham total ciência do “risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades”.
Ariel de Castro, Silvio Almeida e Janja da Silva Foto: Cláudio Kbene/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
O ministro Silvio de Almeida, dos Direitos Humanos, demitiu o então secretário dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro, que revelou à imprensa que o motivo foi uma reunião entre ele e a primeira-dama Janja da Silva.
Castro declarou ao Metrópoles que o ministro ficou “melindrado” com o encontro entre o secretário e a esposa do presidente Lula.
– Senti que o ministro ficou melindrado por ela (Janja) ir no meu gabinete e não no dele. A assessoria dela marcou a reunião com a minha assessoria diretamente. Como eu iria não aceitar a visita dela? (…) Não vi nada demais em agendar – revelou o advogado.
Para o ex-secretário, a visita de Janja ao seu gabinete demonstrava a importância da secretaria e do trabalho desenvolvido.
De acordo com a reportagem, Almeida só foi convidado para o encontro depois que as duas assessorias realizaram todos os trâmites e isso o desagradou.
O encontro estava marcado para o dia 4 de abril, mas foi adiantado para o dia 3. O ministro foi informado e se fez presente na reunião, mas na última quarta-feira (3), ele foi desligado do governo.
O ministro Luiz Marinho, do Trabalho, quer suspender a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por intermédio do Conselho Curador do Fundo.
A ideia do governo Lula é acabar de vez com o saque-aniversário, mas não há apoio no Congresso para aprovar as medidas que tornem esse cancelamento possível.
Assim, uma das alternativas será impedir que os trabalhadores solicitem empréstimos oferecendo como garantia o saque-aniversário. As informações são do jornal O Globo.
Para Marinho, ao sacar esse dinheiro, os trabalhadores ficam impossibilitados de acessar o total do FGTS disponível em casos de demissão. Pois, ao ser demitido, o trabalhador terá direito a sacar apenas o valor referente à multa rescisória, não ao valor integral do FGTS.
Outro motivo para impedir os saques, é que o governo pensa em usar o resultado líquido das contas do FGTS para políticas de habitação e saneamento básico.
Reunião entre Lula e ministros no Palácio da Alvorada Foto: PR/Ricardo Stuckert
Desde que se mudou para o Palácio da Alvorada, no dia 6 de fevereiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visitado por inúmeros ministros e integrantes do Congresso. Um levantamento publicado neste domingo (7), pelo site R7, apontou que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi quem mais se reuniu com o presidente.
Segundo dados recebidos pelo veículo via Lei de Acesso à Informação, Padilha visitou Lula 12 vezes na residência oficial do presidente. O número é referente ao período entre os dias 3 de fevereiro e 1° de abril. Na sequência, os ministros que mais visitaram Lula durante o período foram Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, com dez encontros oficiais.
A lista traz ainda, com oito visitas cada, os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral. Já com quatro encontros aparece Fernando Haddad, da Fazenda, enquanto que a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, fez três visitas a Lula.
Com duas visitas cada um estão os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária; Silvio Almeida, da pasta de Direitos Humanos e Cidadania; Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União; Jader Filho, das Cidades; e Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública.
Com apenas um encontro estão os seguintes ministros: Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Renan Filho, dos Transportes; Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego; Múcio Monteiro, da Defesa; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Carlos Lupi, da Previdência Social; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Ana Moser, do Esporte; e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional.
INTEGRANTES DO LEGISLATIVO Quem também visitou Lula durante os primeiros meses de mandato foram integrantes do Congresso Nacional, especialmente os aliados do petista no Parlamento e os presidentes da Câmara e do Senado. Enquanto o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) esteve com Lula no dia 24 de março, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi ao Alvorada no dia 28 de março.
Da lista de aliados de Lula no Congresso, quem mais esteve com o presidente foi o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que visitou o Alvorada ao menos quatro vezes. Já a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), se reuniu com Lula três vezes.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, esteve com Lula no Alvorada duas vezes. Completando a lista, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, foi apenas uma vez à residência oficial do chefe do Executivo.
O início do governo Lula foi classificado como “bastante decepcionante” pelo empresário Pedro Passos, fundador e conselheiro da Natura. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Passos votou no petista, no segundo turno das eleições, em 2022. No entanto, ele, agora, se manifesta contra o que Lula disse a respeito da guerra na Ucrânia. O empresário também estaria descontente com a lentidão do governo na área ambiental.
O fundador da Natura fez comentários na última terça-feira (18), durante um evento organizado pelo movimento Livres, em São Paulo.
– O capital político do Brasil pode ser erodido se o governo não adotar postura mais pragmática, mais neutra, nas relações comerciais entre Estados Unidos e China e no conflito entre Rússia e Ucrânia – comentou Pedro Passos.
E acrescentou:
– Tinha a expectativa de que esse governo sinalizaria mais na área ambiental. Está demorando muito. Como vamos direcionar os esforços da economia brasileira para a descarbonização, por exemplo? Tenho a impressão que o acordo [de livre comércio] com a União Europeia também está demorando por questões ambientais. Hoje, a parte ambiental tem um papel muito relevante, e o Brasil tem condições de se apropriar dessa agenda.
Ministra Luciana Santos em evento da UNE Foto: Divulgação/UNE
Circula nas redes sociais vídeos da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participando, nesta quinta-feira (2), da Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), realizado no Rio de Janeiro.
Durante sua fala, Santos fez questão de destacar que deputadas de outros países estavam participando do evento, entre elas uma aliada do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
– Quero saudar as deputadas que se fazem aqui presente, uma do Partido Comunista do Chile e a outra do Partido Socialista da Venezuela, da ampla coligação que dá sustentação a Maduro – apresentou a ministra, que também é presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Em seu discurso, Luciana Santos defendeu a autonomia brasileira e a soberania nacional por meio da Ciência e Tecnologia. Ela também prometeu que os valores das bolsas de estudos nessas áreas serão reajustados ainda no primeiro semestre.
A ministra de Lula também fez uma fala polêmica sobre a economia do país, sugerindo abaixar os juros.
– É preciso ter uma política de juros à altura dos desafios nacionais. O Banco Central tem que baixar a taxa Selic, e nós vamos ter que garantir isso nas ruas. Baixar juros para retomar o crescimento do país – defendeu.
A posição de Lula de não dar autonomia ao Banco Central (BC) em relação aos juros gera ainda mais desconforto no mercado já bastante apreensivo com o novo governo. O presidente chegou a dizer nesta quinta que a independência do BC é “bobagem”.
Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, criticou declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que retomou relações com o regime de Nicolás Maduro. Em entrevista à coluna de Malu Gaspar, do Jornal O Globo, Guaidó afirmou que o petista presta grande desserviço à democracia por não se contrapor a Maduro.
Durante viagem à Argentina, Lula chamou de “abominável” o reconhecimento de Guaidó como presidente interino por parte da comunidade internacional, em 2019.
Guaidó ressaltou que “há uma sistemática violação de direitos humanos na Venezuela denunciada no Tribunal Penal Internacional”.
– Sem dúvida o Brasil é uma potência no continente e no mundo. A posição do país a respeito da democracia é muito importante, não em relação a mim ou ao Maduro. Há uma sistemática violação de direitos humanos na Venezuela denunciada no Tribunal Penal Internacional, nos informes da comissão criada por Michelle Bachelet [ex-presidente do Chile e Alta Comissária da ONU para direitos humanos], além de relatórios independentes produzidos no próprio país. Falar de democracia é falar de eleições livres. Se Lula quer defender a autodeterminação dos povos, é preciso tocar neste assunto. Me atacar para pôr panos quentes ou não mencionar o assunto não ajuda a democracia, nem o povo venezuelano. Lamentavelmente, esta ditadura impediu o crescimento econômico e provocou a crise migratória mais grave do planeta. O presidente Lula presta um grande desserviço à democracia ao não se posicionar frontalmente em defesa dos direitos humanos e, por consequência, da democracia – declarou.
CRÍTICAS NAS REDES Também por meio do Twitter, na última segunda-feira (23), Guaidó criticou Lula e ressaltou que não há democracia na Venezuela.
– É abominável que os professores ganhem $ 6/mês porque não há democracia na Venezuela e saquearam o país com as maiores reservas de petróleo do mundo, saqueando intimamente associado à Odebrecht. É hipócrita falar em democracia e não apontar para Maduro, por compartilhar ideologia ou questões econômicas.
Lula e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
Por meio de suas redes sociais, nesta quinta-feira (5), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que a manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será “objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais”.
– A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança – escreveu.
Na última quarta-feira (4), em entrevista ao jornal O Globo, Marinho havia dito que pretendia acabar com a modalidade de saque-aniversário.
De acordo com o portal G1, a mudança de postura do ministro representa um recuo causado pela repercussão negativa da declaração anterior dele.
Após alguns dias sem emitir quaisquer declarações públicas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz um pronunciamento na manhã desta sexta-feira (30) à população. O assunto que será tratado pelo líder não foi divulgado de forma antecipada pelo Planalto.
A declaração ocorre dois dias antes da data prevista para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas últimas horas, o Diário Oficial publicou que assessores de Bolsonaro o acompanharão em viagem a Miami, nos Estados Unidos, em janeiro, mas o líder não confirmou a informação.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé Foto: EFE/ Sebastião Moreira
Nesta quinta-feira (29), após a morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, o governo federal se manifestou sobre a perda do ex-atleta. Em nota publicada no site da Secretaria de Comunicação do governo federal, o presidente Jair Bolsonaro pediu a Deus que “dê força e fé” aos amigos e à família de Pelé.
O Rei do Futebol estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 29 de novembro, para reavaliação da quimioterapia de um tumor de cólon e tratamento de uma infecção respiratória. O ex-craque já não vinha mais respondendo ao tratamento, chegou a ser sedado de forma paliativa, e não resistiu.
O hospital divulgou um boletim médico na tarde desta quinta (29), informando que a morte ocorreu às 15h27 “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”.
Casemiro
Ana Maria Braga
Galvão Bueno
Romário
Tarcísio de Freitas
Flávio Bolsonaro
Lucas Paquetá
Neymar
Diego Alves
Richarlison
Em nota, a Secom lamentou a morte de Pelé e afirmou que o “único tricampeão mundial demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou”.
Leia a íntegra da nota da Secom:
O Governo Federal, por meio da Presidência da República, presta suas condolências aos familiares e amigos de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, em razão de seu falecimento na cidade de São Paulo.
Pelé, o Rei do Futebol, foi um dos maiores atletas de todos os tempos. O único tricampeão mundial demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou.
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, roga a Deus que o receba em Seus braços e dê força e fé a toda a sua família e amigos para superar este difícil momento.
General Júlio Cesar de Arruda Foto: Marcos Corrêa/PR
Indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o comando do Exército, o general Júlio Cesar de Arruda teve a nomeação para o posto oficializada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU). Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o decreto que estabelece a nomeação de Arruda aponta que ele exercerá interinamente o cargo de comandante a partir do dia 30 de dezembro.
Nomeação do novo comandante do Exército Foto: Reprodução/Diário Oficial da União
Arruda faz parte do trio de novos comandantes das Forças Armadas escolhidos por Lula e pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, no início deste mês. Além dele, os outros dois novos líderes das Forças serão o almirante Marcos Olsen, que chefiará a Marinha, e o brigadeiro Marcelo Damasceno, que assumirá a Aeronáutica.
Inicialmente, também estava prevista para ocorrer antes do final do ano a troca no comando da Marinha, no entanto, de acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, auxiliares do almirante Almir Garnier, atual comandante da Força, afirmaram que a realização de uma cerimônia antes da posse de Lula não seria uma possibilidade.
Já na Aeronáutica, a troca ocorrerá apenas no dia 2 de janeiro. O atual comandante, o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, teria mostrado a intenção de não ter de prestar continência para Lula e, por isso, só deixará o comando já no governo do petista.
Paulo Guedes, atual ministro da Economia FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/ME
O Ministério da Economia resolveu quebrar o silêncio para contra-atacar as declarações recentes segundo as quais o Estado Brasileiro estaria quebrado. Por meio de seu site oficial, a pasta publicou neste domingo (11), uma nota em que classifica tais declarações como infundadas e incompatíveis com a realidade.
– Diante da recente série de declarações infundadas sobre o atual cenário econômico, o Ministério da Economia faz os seguintes esclarecimentos: as declarações de que o Estado Brasileiro está quebrado não são compatíveis com a realidade – diz a nota.
De acordo com a pasta, a Dívida Bruta do Governo Geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e o país terá superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013.
– Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda. Em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos porcentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia – diz a nota, em reforço às falas do ministro Paulo Guedes desde antes da campanha eleitoral.
Outra declaração do ministro que a nota de hoje enfatizou versa sobre governos anteriores, que segundo a pasta, ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos porcentuais do PIB sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população.
A nota segue afirmando que “graças às medidas de suporte aos entes subnacionais durante a pandemia e às ações de política econômica que resultaram em rápida recuperação da atividade no pós-pandemia, estados e municípios registrarão o segundo ano consecutivo de superávit primário em 2022”.
Ainda na relação com os entes federados, as transferências por repartição de receita chegaram a 4,8% do PIB em 2022 – aproximadamente R$ 480 bilhões -, maior patamar da série histórica iniciada em 1997.
– Cabe destacar, também, o resultado das empresas estatais que caminha para fechar 2022 na casa dos R$ 250 bilhões, depois de resultado de R$ 188 bilhões em 2021, contra prejuízos de mais de R$ 30 bilhões em 2015. A atual administração também marca outro fato inédito ao entregar o nível de despesa primária em proporção do PIB em patamar inferior ao do início do governo (18,7% do PIB em 2022 contra 19,5% em 2019) – escreveram os técnicos do Ministério da Economia.
André Porciuncula assume o comando da Secretaria Especial de Cultura Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr
O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou o ex-secretário adjunto de Cultura do governo federal, André Porciuncula, como novo chefe da Secretaria Especial de Cultura. O decreto com a nomeação foi publicado na edição desta quarta-feira (7) do Diário Oficial da União (DOU). O número 2 da gestão de Mario Frias na pasta assume o lugar do até então secretário Hélio Ferraz.
Além de já ter sido secretário adjunto, Porciuncula também ocupou o cargo de secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, setor responsável pela Lei Rouanet, alvo de muitas críticas por parte tanto dele quanto do próprio presidente Jair Bolsonaro por abarcar fomentos de alto valor para artistas renomados.
Foi no início deste ano, ainda sob a gestão de Frias e Porciuncula na pasta, que o governo federal realizou uma série de mudanças nas regras para o financiamento de projetos culturais pela Lei Rouanet. Entre elas, a redução do limite do cachê que poderia ser pago por apresentação a artistas que se apresentarem de maneira solo e do valor que poderia ser captado pelas empresas.
No caso de artista ou modelo solo, o limite caiu de até R$ 45 mil para até R$ 3 mil por apresentação. Se a apresentação for em uma orquestra, o limite que poderia ser pago ao músico por apresentação passou de R$ 2,25 mil para R$ 3,5 mil e para o maestro caiu de R$ 45 mil para R$ 15 mil.
Porciuncula, assim como Frias, chegou a deixar a pasta em abril para se candidatar a uma vaga de deputado federal pelo estado da Bahia, mas não se elegeu. Dias após o primeiro turno, ele retornou para o governo federal, já como secretário adjunto de Cultura.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença na posse de dois novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A cerimônia será realizada nesta terça-feira (6), às 17h, na sede da Corte.
Messod Azulay Neto e Paulo Sérgio Domingues, oriundos respectivamente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) e da 3ª Região (TRF3), foram escolhidos por Bolsonaro em 11 de maio por meio de lista formada pelo STJ.
Em 22 de novembro, os nomes foram aprovados pelo Senado. Eles ocuparão as cadeiras do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, que se aposentou em dezembro de 2020, e de Nefi Cordeiro, que deixou o STJ em março de 2021.
Letícia Firmo é filha do primeiro relacionamento de Michelle Bolsonaro Foto: Reprodução
A filha da primeira-dama Michelle Bolsonaro, Letícia Firmo, 19 anos, não está em silêncio como o restante da família do presidente Jair Bolsonaro que, desde o resultado das eleições na noite deste domingo (30), deixaram as redes.
A enteada do presidente tem compartilhado em seu Instagram alguns vídeos que expõem os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um deles, é possível ver uma mulher primeiro comemorando a vitória do petista, depois irritada por ver um homem tentando entrar no banheiro feminino onde ela estava com sua filha pequena.
Letícia também compartilhou uma matéria da CNN Brasil que fala sobre as dificuldades que Lula terá para realizar as promessas econômicas que ele prometeu aos mais pobres, como tomar cerveja e comer picanha aos finais de semana.
A jovem também compartilhou imagens chocantes de dois criminosos que assassinaram uma eleitora de Bolsonaro enquanto comemoravam a vitória do petista.
A moça estava com uma camisa amarela e distribuía folhetos de Jair Bolsonaro. Dois homens armados a mataram e o seu corpo ficou estirado no chão.
O quarto vídeo mostra petistas comemorando a vitória do novo presidente, mas fugindo de um arrastão e implorando para que os policiais fizessem a defesa. Lula é a favor da desmilitarização da polícia.