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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Ex-mulher de DJ Ivis se pronuncia após expor caso de agressão Pamella Holanda conta que ela e a filha de 9 meses estão bem e o motivo de ter aguentado calada por tanto tempo




Pamella Holanda, ex-mulher de DJ Ivis, fala sobre agressões sofridas pelo exREPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A ex-mulher de DJ Ivis, Pamella Holanda, usou seu perfil no Instagram para agradecer o apoio que vem recebendo de famosos de anônimos após expor publicamente as agressões que sofria do artista. Nas imagens, a arquiteta aparece sendo espancada por ele ao lado da filha, Mel, de 9 meses.

"Eu quero e preciso agradecer todo o apoio que estou recebendo. Dizer que não estou bem, mas que eu e minha filha estamos seguras. Quero dizer também que meu choro é de alívio por ter certeza que Deus está com a gente, que nunca mais voiu viver o que vivi e que não preciso mais fingir pra ajudar ninguém", começou. "Não existe fama, status, dinheiro, posição social, contato ou influência que permita ele de ficar impune", disse.

Na sequência, ela fala o motivo de ter se calado por tanto tempo. "Eu me calei por muito tempo! Eu sofria com minha filha, sem apoio até dos que se diziam estar ali para ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados, sem interferir com a desculpa que eu tinha que aguentar calada porque era o "jeito dele". Era esse "o temperamento dele" e que se eu quisesse viver com ele teria que me sujeitar e ser submissa!", escreveu.

Por fim, Pamella falou sobre tudo o que ela e a filha viveram lado a lado. "Por mim e por você, minha filha, que é mulher. Que sentia junto comigo, antes de nascer, a angústia, o medo. Estamos salvas! Acabou a vida de vídeo game, a vida de novela, de comercial de margarina para ganhar em cima! Você nunca foi um cara família, até porque você não sabe o que é ser uma", completou.

fonte:entretenimento.r7

Pamella Holanda, ex-mulher de DJ Ivis, fala sobre agressões sofridas pelo ex

Pamella Holanda, ex-mulher de DJ Ivis, fala sobre agressões sofridas pelo ex

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM


Cidadãos fazem protesto em Cuba contra governo comunista Ato marcou o primeiro protesto contra o governo da ilha desde 1994


 

Milhares de cubanos marcharam no domingo (11), pelas ruas da pequena cidade de San Antonio de los Baños, a 33 km da capital, Havana, no primeiro protesto contra o governo desde a manifestação de 1994 em Havana, que ficou conhecida como “maleconazo”.

A marcha pacífica, que ocorreu em meio a uma grave crise econômica e sanitária no país, foi interceptada pelas forças de segurança e partidários do governo, o que levou a violentos confrontos e prisões.

Além de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural de 50 mil habitantes, também foram registrados pequenos protestos nos municípios de Güira de Melena e Alquízar – todos na Província de Artemisa -, Palma Soriano, em Santiago de Cuba, e em alguns bairros de Havana.

Gritando principalmente “Pátria e vida”, título de uma canção polêmica, mas também “Abaixo a ditadura!” e “Não temos medo”, os manifestantes, na maioria jovens, caminharam pelas ruas da cidade para manifestar sua frustração por meses de crise, restrições por causa da pandemia e o que eles qualificam de negligência do governo.

– Ai, meu Deus! – ouve-se em um vídeo uma mulher dizer enquanto a passeata passa por ela aos gritos de “Queremos liberdade” e insultos ao presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.

O presidente cubano foi no domingo a San Antonio de los Baños e se reuniu com partidários em uma praça da cidade e atribuiu ao embargo dos EUA a falta de alimentos e remédios na ilha.

No fim da tarde, Díaz-Canel falou à nação pela TV e acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pelo protesto. Ele enviou as forças especiais às ruas da capital, pediu a seus apoiadores que enfrentem as “provocações”, e disse que seus partidários estão dispostos a defender o governo com suas vidas.

– A ordem está dada. Às ruas, revolucionários – incentivou.

Também no domingo, os exilados cubanos manifestaram seu apoio aos protestos em Cuba e pediram aos Estados Unidos que liderem uma intervenção internacional para evitar que os manifestantes sejam vítimas de “um banho de sangue”.

– Chegou o dia em que o povo cubano se levantou – disse Orlando Gutiérrez, da Assembleia de Resistência Cubana, uma plataforma de organizações opositoras de dentro e fora da ilha.

Gutiérrez, que vive exilado em Miami e também preside o Diretório Democrático Cubano, destacou que, segundo suas fontes em Cuba, ocorreram protestos em mais de 15 cidades da ilha.

– Está muito claro o que o povo de Cuba quer, que termine esse regime – afirmou.

A Assembleia de Resistência Cubana exortou o povo a permanecer nas ruas e pediu à polícia e às Forças Armadas que fiquem do lado do povo. Desde o começo da pandemia do coronavírus, os cubanos são obrigados a esperar em longas filas para obter alimentos, uma situação que se somou a uma grave escassez de medicamentos, o que desencadeou um mal-estar social generalizado.

Cuba registrou no domingo mais um recorde de infecções por Covid-19 em 24 horas, com 6.923 novos casos e 47 mortos. Desde o início da pandemia, o país registrou 238.491 infecções e 1.537 mortos, segundo números do governo.

– São números alarmantes, que aumentam a cada dia – disse o chefe de epidemiologia do Ministério de Saúde cubano, Francisco Durán.

A situação é especialmente tensa na província turística de Matanzas, localizada a 100 km de Havana, onde o alto número de infecções pode causar o colapso dos serviços de saúde.

Com hashtags como #SOSCuba, #SOSMatanzas e #SalvemosCuba, os pedidos de ajuda se multiplicam nas redes sociais, até mesmo por artistas e famosos. A população também pede ao governo que facilite o envio de doações do exterior. No sábado (10) um grupo de oposição pediu a criação de “um corredor humanitário”, iniciativa rapidamente rejeitada pelo governo.

Fonte:Além de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural de 50 mil habitantes, também foram registrados pequenos protestos nos municípios de Güira de Melena e Alquízar – todos na Província de Artemisa -, Palma Soriano, em Santiago de Cuba, e em alguns bairros de Havana.

Gritando principalmente “Pátria e vida”, título de uma canção polêmica, mas também “Abaixo a ditadura!” e “Não temos medo”, os manifestantes, na maioria jovens, caminharam pelas ruas da cidade para manifestar sua frustração por meses de crise, restrições por causa da pandemia e o que eles qualificam de negligência do governo.

– Ai, meu Deus! – ouve-se em um vídeo uma mulher dizer enquanto a passeata passa por ela aos gritos de “Queremos liberdade” e insultos ao presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.

O presidente cubano foi no domingo a San Antonio de los Baños e se reuniu com partidários em uma praça da cidade e atribuiu ao embargo dos EUA a falta de alimentos e remédios na ilha.

No fim da tarde, Díaz-Canel falou à nação pela TV e acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pelo protesto. Ele enviou as forças especiais às ruas da capital, pediu a seus apoiadores que enfrentem as “provocações”, e disse que seus partidários estão dispostos a defender o governo com suas vidas.

– A ordem está dada. Às ruas, revolucionários – incentivou.

Também no domingo, os exilados cubanos manifestaram seu apoio aos protestos em Cuba e pediram aos Estados Unidos que liderem uma intervenção internacional para evitar que os manifestantes sejam vítimas de “um banho de sangue”.

– Chegou o dia em que o povo cubano se levantou – disse Orlando Gutiérrez, da Assembleia de Resistência Cubana, uma plataforma de organizações opositoras de dentro e fora da ilha.

Gutiérrez, que vive exilado em Miami e também preside o Diretório Democrático Cubano, destacou que, segundo suas fontes em Cuba, ocorreram protestos em mais de 15 cidades da ilha.

– Está muito claro o que o povo de Cuba quer, que termine esse regime – afirmou.

A Assembleia de Resistência Cubana exortou o povo a permanecer nas ruas e pediu à polícia e às Forças Armadas que fiquem do lado do povo. Desde o começo da pandemia do coronavírus, os cubanos são obrigados a esperar em longas filas para obter alimentos, uma situação que se somou a uma grave escassez de medicamentos, o que desencadeou um mal-estar social generalizado.

Cuba registrou no domingo mais um recorde de infecções por Covid-19 em 24 horas, com 6.923 novos casos e 47 mortos. Desde o início da pandemia, o país registrou 238.491 infecções e 1.537 mortos, segundo números do governo.

– São números alarmantes, que aumentam a cada dia – disse o chefe de epidemiologia do Ministério de Saúde cubano, Francisco Durán.

A situação é especialmente tensa na província turística de Matanzas, localizada a 100 km de Havana, onde o alto número de infecções pode causar o colapso dos serviços de saúde.

Com hashtags como #SOSCuba, #SOSMatanzas e #SalvemosCuba, os pedidos de ajuda se multiplicam nas redes sociais, até mesmo por artistas e famosos. A população também pede ao governo que facilite o envio de doações do exterior. No sábado (10) um grupo de oposição pediu a criação de “um corredor humanitário”, iniciativa rapidamente rejeitada pelo governo.

fonte:https://pleno.news/

*AE


sábado, 10 de julho de 2021

Brasil acelera vacinação e supera média de 1 milhão de doses diárias Junho teve aumento de 57,9% das doses aplicadas em comparação a maio, mas entregas baixas em julho podem ameaçar ritmo





Especialistas alertam que número de imunizados com segunda dose ainda é baixoSANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 09/07/2021 - 14:21


Quase seis meses depois do início da vacinação contra covid-19, o Brasil acelerou a campanha na metade final de junho e agora chegou à meta estabelecida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de um milhão de doses aplicadas por dia, o que se repetiu 18 vezes no mês passado.

O período também foi marcado pela primeira vez que mais de duas milhões de pessoas foram vacinadas em 24 horas, o que aconteceu no dia 17 de junho, com 2.259.621 doses aplicadas. Ao todo, junho teve a aplicação de 32.501.815 de doses, aumento de 57,9% em relação ao que foi aplicado em maio.

O aumento, visto nos dados oficiais do Ministério da Saúde a partir de 15 de junho, ocorreu junto com a queda do número de mortes e casos por covid-19, observada também no mês de junho.

A tendência da vacinação e pandemia, porém, ainda pode mudar para pior em julho. Especialistas citam a chegada da variante Delta do novo coronavírus, que já tem transmissão comunitária no país, e o baixo número de vacinados com a segunda dose como os principais motivos.   

"Alguns estados dos EUA, por exemplo, tinham coberturas até maiores que a nossa de segunda dose a acabaram tendo aumento súbito de casos em função da variante Delta", diz o epidemiologista e professor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Guilherme Werneck.

"Não dá para saber se a Delta vai se espalhar no Brasil porque esses outros países não têm a prevalência da variante Gamma [P1], mas a gente realmente está vulnerável a um aumento do número de casos e óbitos", completa, alertando para os altos níveis de transmissão da covid, que podem propiciar novas variantes ainda mais transmissíveis do que as já existentes.

Contra a Delta, a antecipação dessa segunda dose já é estudada em estados com transmissão comunitária, mas esbarra na falta de vacinas para a população em geral. "Para você antecipar você precisaria ter gente, local e vacina disponível, o que nossa rede de vacinação, apesar de ser boa, não conseguiu superar essa lacuna", opina o presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Marcos Cyrillo.

Entregas não prometem em julho

O país ainda pode ter que se desdobrar para manter o ritmo com número praticamente igual de vacinas entregues ao do mês passado. Neste mês, o cronograma do Ministério da Saúde prevê a chegada de 40.435.120 de doses, somadas as remesssas da Pfizer, Astrazenca, CoronaVac. No mês passado, 39.967.810 vacinas foram entregues.

Além disso, as doses ainda dependem da disponibilidade de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a produção, o que fez a vacinação oscilar entre maio e abril. Todas as quatro entregas previstas no cronograma, que chegarão do Instituto Butantan, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Covax Facility e Pfizer, são sublinhadas pelo cronograma do governo como "pendentes de confirmação" dos laboratórios por este problema.

O próprio ministro Queiroga afirmou, durante sessão da CPI da Covid, que a falta de insumos preocupava a pasta nos meses de julho e agosto. "Nós temos um volume de vacinas muito grande no último trimestre do ano, e nosso objetivo é antecipar. O ponto de maior vulnerabilidade é o mês de julho e o mês de agosto. Depois, teremos um aporte de vacina muito grande", disse aos senadores.

Aliado contra isso está a possível chegada das vacinas da Johnson, de dose única. Pouco mais de 4,8 milhões de doses da marca chegaram em junho, por doação dos EUA e antecipação da farmacêutica, o que não era previsto e ajudou a acelerar a campanha.

Da parte do Butantan e FioCruz, pelo menos, a falta de IFA não deve se repetir nas próximas semanas. O laboratório produtor da Coronavac anunciou a chegada de 12 mil litros no final de junho, o que deve garantir a produção de 10 milhões de doses. Já a FioCruz garante que com os insumos já disponíveis estão garantidas as entregas até 23 de julho. 

Procurado pelo R7 sobre a possibilidade de faltar insumos para a produção das doses que chegarão do exterior (Covax Facility e Pfizer), o Ministério da Saúde não respondeu. 

Segunda dose

Enquanto isso, o governo federal corre para garantir a imunização dos grupos prioritários, que contam com somente 14% da sua população completamente imunizada contra a covid depois da segunda aplicação da vacina ou da dose única.

O número baixo deve começar a melhorar nas próximas semanas, quando se completam o prazo de três meses de aplicação das segundas doses da Astrazeneca e da Pfizer. O epidemiologista Guilherme Werneck pontua, no entanto, para as altas taxas de brasileiros em grupos prioritários que ainda não voltaram para a segunda dose. 

Entre pessoas com mais de 80 anos ou entre 70 e 79 anos as taxas dos que não voltaram para garantir a imunização estavam até o final de junho em 82 estão em 12%, segundo levantamento da UFRJ.

"Você precisa ter estratégias de repescagem para essa população, que é extremamente vulnerável. Se for juntando isso acaba criando condição de manter um nível de transmissão comunitária", explica. 

 
Fonte:noticiasr7.com  

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Chefe da Aeronáutica alerta Aziz: Não vamos enviar 50 notas Tenente-brigadeiro falou sobre nota de repúdio das Forças Armadas direcionada ao senador




Tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Carlos Almeida Baptista Junior, afirmou que não enviará 50 notas a Omar Aziz, presidente da CPI da Covid no Senado. As declarações foram dadas por ele em entrevista ao Jornal O Globo, nesta sexta-feira (9).

– É um alerta. É apenas essa… – disse o militar sobre a nota conjunta assinada pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os demais chefes das Forças Armadas.

O chefe da FAB esclareceu que a nota de repúdio das Forças Armadas, divulgada nesta semana, “foi voltada pessoalmente” a Aziz, e não à CPI da Covid.

– Ele colocou isso de uma forma que nos parece generalizada. E esta observação dele já se repetiu em algumas outras oportunidades, particularmente em relação ao general Pazuello, ao Elcio [Franco, ex-secretário executivo da Saúde e coronel da reserva] – disse o comandante da Aeronáutica.

– Cada instituição do país tem a obrigação de se preocupar com a democracia e o respeito às instituições. E nós, instituição militar, não abriremos mão disso – complementou.

Nesta quarta-feira (7), em resposta à nota de repúdio, Aziz havia declarado que não aceitará ser intimidado pelas Forças Armadas.

– Podem fazer 50 notas contra mim; só não me intimidem – disse o senador.

Tudo se originou a partir de uma declaração de Aziz acerca das Forcas Armadas atuando no governo, o que fez o clima entre senadores e militares esquentar esta semana.

– Fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo – declarou o presidente da CPI.

fonte:https://pleno.news/brasi


Polícia do Ceará prende mulher acusada de desviar R$ 1 milhão do auxílio emergencial



 


Um esquema montado por estelionatários pode ter desviado mais de R$ 1 milhão de contas do auxílio emergencial. É o que descobriu a Polícia Civil do Ceará nesta quarta-feira (07), após prender a funcionária de uma casa lotérica que participava dos golpes.

A mulher alterava senhas de acesso de beneficiários do auxílio emergencial para que os seus comparsas transferissem os valores para outras contas. A suspeita surgiu após notarem um enorme volume de troca de senhas a partir de um mesmo caixa de atendimento. Ela está sendo acusada, então, por estelionato, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.

Segundo as investigações, a ação soma mais de 150 vítimas em oito estados, entre eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Goiás, Paraná e Distrito Federal. Os beneficiários recebiam mensagens falsas por SMS pedindo dados como CPF e a senha para um recadastramento. O procedimento, porém, era uma armação para invadir as contas.

A polícia, agora, tenta encontrar os demais criminosos.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, os prejudicados podem comparecer a uma agência bancária para fazer uma contestação da quantia. Se, após a análise, for comprovado que foi vítima, o valor será reembolsado.

* Com informações do G1

Bolsonaro se irrita e afirma que não responderá carta enviada por comissão: ‘Caguei para CPI’


 

A cúpula da CPI da Pandemia, no Senado Federal, encaminhou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (8), na qual cobra do chefe do executivo que confirme ou desminta as declarações feitas pelos irmãos Miranda sobre o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. 
No decorrer da live desta quinta-feira, o presidente afirmou que não responderá o documento enviado pelos membros da comissão.
Fizeram uma festa lá embaixo para eu responder pergunta à CPI. Você sabe qual a minha resposta, pessoal? Caguei. Caguei para CPI. Não vou responder nada. É uma CPI de 7 pessoas, agora passaram para 6, que não estão preocupados com a verdade” — declarou Bolsonaro.
“Caguei, caguei pra CPI. Não vou responder nada! Não estão preocupados com a verdade. O que a CPI produziu de bem pro Brasil?” — questionou o mandatário.
A carta é assinada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz; pelo vice, senador Randolfe Rodrigues; e pelo relator, senador Renan Calheiros. um dos trechos do documento encaminhado ao presidente da República diz:
“Somente Vossa Excelência pode retirar o peso terrível desta suspeição tão grave dos ombros deste experimentado político, o Deputado Ricardo Barros, o qual serve seu governo numa função proeminente”
fonte:https://www.portalbr7.com/

Voto impresso tem maioria para avançar na Câmara dos Deputados Dos 32 parlamentares da comissão que avalia tema, 21 são favoráveis. Presidente do TSE classifica medida como 'retrocesso'


 


Comissão Geral para tratar da Reforma Eleitoral. Presidente do TSE, ministro Luís Roberto BarrosoPABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS - 09.06.2021

Bandeira do presidente Jair Bolsonaro, o voto impresso nas eleições deve ser aprovado na comissão que analisa o tema na Câmara com aval não apenas de governistas. Levantamento do Estadão/Broadcast com os atuais 32 deputados do colegiado mostra que 21 são favoráveis e apenas quatro se opõem. Outros sete afirmaram ainda estar indecisos.O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, passou nesta quarta-feira (9) quatro horas debatendo o assunto com os parlamentares, afirmou que a medida representa um "retrocesso", mas que, uma vez aprovado, o novo sistema será adotado.

Adversários do governo veem na impressão do voto uma possibilidade de auditoria para frear o discurso de fraude eleitoral adotado por Bolsonaro. O PT e a Rede são os únicos partidos que se colocaram contrários à medida na comissão. A aprovação no colegiado é o passo mais importante para a proposta, sem a qual a discussão não chegaria aos plenários da Câmara e do Senado.
Ontem, em evento com líderes evangélicos em Anápolis (GO), o presidente repetiu que a disputa de 2018, quando se elegeu, foi fraudada; caso contrário, teria vencido no primeiro turno. "A fraude que existiu me jogou no segundo turno. Tenho provas materiais disso", disse Bolsonaro. Apesar de ter prometido, ainda em março de 2020, apresentar as provas de irregularidades, o presidente nunca mostrou qualquer evidência.
A Proposta de Emenda à Constituição em discussão na Câmara é da deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das aliadas mais próximas ao presidente. O texto não acaba com a urna eletrônica, mas obriga a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderá conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante com ele.

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Em audiência ontem na Câmara para tratar sobre o tema, Barroso defendeu o sistema atual de votação sob o argumento de que nunca houve qualquer caso de fraude comprovada na urna eletrônica desde que foi adotada, em 1996.
"A introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe com o aumento relevante de riscos", afirmou. "O que nós fizemos com o sistema eletrônico de votação foi derrotar um passado de fraudes que marcaram a história brasileira no tempo do voto de papel", disse o presidente do TSE.
Segundo Barroso, uma vez aprovada, haverá dificuldades operacionais para colocar o novo formato em prática já na disputa de 2022, mas que a Justiça Eleitoral, responsável por organizar as eleições nos 5.570 municípios do País, fará o possível para cumprir o que os parlamentares decidirem. "Se passar, teremos de fazer uma licitação para comprar as urnas. Não é procedimento banal, não é fácil. O tribunal tem boa fé e vai tentar cumprir, se for essa decisão, que eu torço para que não venha, mas se vier vamos tentar cumprir (em 2022)", disse o ministro, que estima um custo de R$ 2 bilhões para substituir todos os atuais equipamentos.
Brizola
Além de Bolsonaro, desde o mês passado o PDT passou a defender o voto impresso nas eleições. Invocando a memória do ex-governador Leonel Brizola (1922-2004), fundador da sigla, que costumava atacar a urna eletrônica, o presidente da legenda, Carlos Lupi, argumentou que a possibilidade de "recontagem" inibe eventuais fraudes.
"Essa é uma bandeira histórica do PDT e que nada tem a ver com o Bolsonaro, que vai tentar tumultuar o processo eleitoral de qualquer forma", afirmou o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ).

Outro integrante da oposição, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) defende um modelo em que nem todos os votos seriam impressos, apenas uma amostra entre 5% a 10% das urnas de cada município. "Isso não iria encarecer tanto o sistema e seria razoável. Quem tem medo de auditagem é quem quer fazer coisa errada", argumentou o parlamentar.

O cientista político Jairo Nicolau, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vê no modelo de amostragem uma solução política para coibir discursos de fraude. "Por mim, não precisaria de nada, mas seria uma concessão política a um movimento que está deslegitimando o processo eleitoral no Brasil", afirmou ele.

Atualmente, o TSE já faz auditorias, mas Nicolau afirma que há descrença na apuração eletrônica, embora não veja sentido na desconfiança. "É igual querer ir ao banco para ver se o dinheiro está lá mesmo", disse o cientista político.

Carolina de Paula, diretora executiva do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (Data IESP), aponta alguns problemas que a PEC pode trazer para o sistema eleitoral, como morosidade e possibilidade de erros no processo.

"Não existe nenhuma comprovação de fraude e a urna eletrônica é muito mais segura do que o processo que tínhamos antes dela. O que poderia ser feito, na verdade, é aumentar essas auditorias de segurança, como, por exemplo, sortear um número maior de urnas para ser auditada para gerar mais segurança na população", afirmou Carolina.

Caso a proposta em discussão avance, não será a primeira vez que o Congresso aprova a adoção do voto impresso. O mesmo sistema defendido hoje foi usado de forma experimental nas eleições de 2002. Um relatório do tribunal concluiu que a experiência "demonstrou vários inconvenientes", em "nada agregou em termos de segurança ou transparência" e o pior: criou problemas. O tribunal apontou que nas seções com voto impresso foram observados filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito. O modelo foi, então, abandonado.

Propostas similares, no entanto, voltaram a ser aprovadas pelo Congresso em 2009 e em 2015, mas nas duas vezes foram barradas pelo Supremo Tribunal Federal, que as considerou inconstitucionais. 

fonte:NOTICIASR7.COM

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