Viagem no tempo segundo a relatividade: mais perto do que pensamos. Imagine viajar a bordo de uma nave espacial a uma velocidade próxima a 99,995% da velocidade da luz. Nesse cenário, para cada segundo que passa para você, 100 segundos se passam na Terra. Esta não é apenas uma ideia de um filme de ficção científica, mas um fenômeno físico real conhecido como dilatação do tempo, previsto pela teoria da relatividade especial de Albert Einstein.
De acordo com essa teoria, o tempo não é uma constante universal, mas sim distorcido dependendo da velocidade em que você se move. Se você passasse um ano viajando nessa velocidade, quando retornasse à Terra, 100 anos teriam se passado. Enquanto seu relógio ainda estaria correndo por apenas 12 meses, o mundo que você deixou para trás teria passado por um século de mudanças.
Esse fenômeno não é apenas um testemunho surpreendente de como o universo opera de forma diferente do que nossa intuição nos diz, mas também abre as portas para explorar novas fronteiras da física e da compreensão do tempo.
Xi Jinping Foto: EFE/EPA/ANDRES MARTINEZ CASARES/POOL
A China anunciou nesta sexta-feira (11) que aumentará de 84% para 125% as tarifas sobre todos os produtos procedentes dos Estados Unidos que chegarem ao país asiático, em resposta ao novo pacote tarifário aprovado por Washington.
A medida, que entrará em vigor neste sábado, dia 12 de abril, foi confirmada pelo Comitê de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado em um comunicado oficial, no qual criticou a política comercial dos EUA por “violar gravemente as regras do comércio internacional” e aplicar “uma política unilateral de assédio e coerção”.– Os Estados Unidos ignoraram a ordem econômica global que ajudaram a construir após a Segunda Guerra Mundial – disse o comunicado, acrescentando que a China “condena energicamente” as últimas medidas e que sua paciência tem limites.
A medida é anunciada dois dias depois de Pequim aumentar as tarifas sobre produtos dos EUA de 34% para 84%, em retaliação à tarifa adicional de 50% imposta anteriormente sobre produtos chineses. Washington respondeu aumentando ainda mais as tarifas para 125%, o que, combinado com as taxas anteriores, deixa uma carga tributária sobre os produtos chineses de 145%.
Conhecido por viralizar nas redes sociais com vídeos que mostram medidas adotadas em sua gestão, o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (10). De acordo com a CNN Brasil, os agentes cumprem mandados na casa do chefe do Executivo municipal.
A ação policial acontece cerca de uma semana após Manga anunciar que pretende ser candidato à Presidência da República na eleição de 2026 caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute a reeleição em São Paulo e caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja o representante da direita.
De acordo com a PF, a operação deflagrada nesta quinta, batizada de Copia e Cola, tem como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos destinados à saúde. A apuração teria iniciado em 2022 após suspeitas de fraude na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar serviços de saúde em Sorocaba.
Na apuração, os agentes também teriam identificado atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.
Ao todo, mais de 100 policiais cumprem 28 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nas cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, todas no estado de São Paulo, além de um mandado em Vitória da Conquista, na Bahia.
Na ação, o Judiciário também determinou o sequestro de bens e valores em um total de até R$ 20 milhões e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público. O grupo alvo da operação pode responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.
A entrevista à revista TheNew Yorker concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem gerado grande repercussão nos últimos dias em razão das fotos feitas pelo fotógrafo Fábio Setti – que, por sinal, foram publicadas nas redes sociais dele e depois excluídas. Porém, um outro detalhe também chama a atenção, o jornalista que elaborou o perfil do magistrado na publicação.
Jon Lee Anderson, jornalista e escritor de 68 anos, tem entre suas obras mais famosas a biografia de uma das figuras mais controversas da história: o argentino Che Guevara. O livro, lançado em 1997, recebeu no Brasil o nome de Che Guevara: Uma biografia, mas tem como título original Che Guevara: A Revolutionary Life (Che Guevara: Uma Vida Revolucionária, na tradução livre).
Para escrever o perfil de Moraes para a revista, o biógrafo de Che realizou duas entrevistas com o ministro do STF. No conteúdo publicado, há, em dado momento, uma mistura de ironia com vaidade por parte do ministro, como quando ele se coloca na posição de “herói” ao brincar sobre o suposto plano que visava matá-lo.
– Eu brinco com minha equipe de segurança que eu não poderia morrer. O herói do filme tem que continuar – diz Moraes.
Em outro ponto, o ministro chega a se posicionar sobre um processo em andamento, no que pode ser visto como uma violação à Lei Orgânica da Magistratura, ao dizer que não vê qualquer possibilidade de Bolsonaro disputar a eleição de 2026, já que, para ele, com as ações eleitorais tramitando no Supremo Tribunal Federal, uma reversão da inelegibilidade do líder conservador dificilmente acontecerá.
– Ele tem duas condenações por inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral. Então, não há possibilidade de ele retornar, porque ambos os casos já foram apelados e agora estão no Supremo Tribunal Federal. Somente o Supremo poderia reverter essas decisões, e eu não vejo a menor possibilidade de isso acontecer – declara o ministro.
O perfil de Moraes publicado por Jon Lee Anderson também traz vários comentários do magistrados sobre política nacional e internacional, com críticas ao que o magistrado chama de “extrema-direita”. Nesse contexto, o ministro volta a se posicionar sobre ações em andamento, já que faz juízos de valor sobre os atos de 8 de janeiro, que ainda tem diversas ações penais em andamento na Suprema Corte.
– O verdadeiro objetivo deles [envolvidos nos atos] era invadir os prédios, se recusar a sair e criar uma crise tão grave que o Exército seria forçado a intervir. Uma vez que os militares chegassem, eles pediriam apoio para um golpe – relata Moraes.
O texto, em boa parte, traz um viés mais pró-Moraes e endossa teses polêmicas do ministro, como ao dizer que a lei brasileira proíbe “espalhar falsos rumores sobre o sistema eleitoral”, sendo que não existe qualquer menção a isso na legislação brasileira, mas apenas em regras criadas pelo Judiciário.
No entanto, também há críticas ao STF, como quando a reportagem afirma que a Corte, ao agir investigar ataques virtuais, age como “vítima, acusador e juiz”, o que vem sendo denunciado pela direita há alguns anos. Há, por sinal, até a referência ao fato de que Moraes foi indicado por Temer por “gratidão” após o então ministro da Justiça prender os responsáveis por hackear o telefone da primeira-dama Marcela Temer.
Deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Nesta quarta-feira (9), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados votou e aprovou um relatório que pede a perda de mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro. Braga é acusado de chutar Gabriel Costenaro, militante do Movimento Brasil Livre (MBL), durante uma discussão dentro da Câmara, em abril do ano passado.
O placar final da votação ficou em 13 votos pela cassação e 5 votos contra. Durante a sessão do Conselho de Ética, Glauber Braga anunciou que iria fazer greve de fome.
– Vou permanecer nessa sala, no Congresso, até a finalização desse processo. Estou o dia inteiro de jejum e, a partir de agora, não vou me alimentar. Vou aguardar a decisão irrevogável. Vou permanecer aqui nesse plenário. Quem quiser chamar de greve de fome, chame como queira – apontou.
O parlamentar ainda pode recorrer à própria CCJ. Caso tenha o recurso negado, o relatório será julgado pelo plenário da Câmara. Para que ocorra a cassação são necessários os votos de 257 dos 513 parlamentares.
Márcia Lima deixa o ministério dirigido por Anielle Franco Foto: Divulgação/MIR
A comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue sofrendo críticas, mesmo com a troca recente de comando promovida pelo chefe do Executivo. A reclamação mais recente ao setor partiu da agora ex-secretária de Políticas Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial Márcia Lima, que anunciou nesta terça-feira (8) sua demissão do cargo.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Márcia, que agora sai para assumir a Diretoria de Estudos e Políticas Sociais no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), não poupou críticas à forma como o governo divulga as ações de seus ministérios, especialmente as da pasta em que trabalhava, dirigida pela ministra Anielle Franco.
– O problema não é a comunicação do ministério, eu acho que é a comunicação do governo sobre o ministério. E também sobre alguns ministérios, não somente o MIR [Ministério da Igualdade Racial] – declarou.
A ex-secretária disse ainda que a postura atual do governo na área de comunicação vai na contramão do próprio slogan “União e Reconstrução”, e apontou que o amplo número de ministérios pode ser o culpado pela divulgação fraca de algumas ações das pastas federais.
– O nosso limite de negociação, de possibilidade, de construção com os outros ministérios tem um teto. Então eu acho que, por ser um governo com muitos ministérios, isso dificulta a construção dessas pautas transversais. Em algum momento, eu saí mapeando com quem eu devia dialogar – destacou.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) disse que tem trabalhado para promover a integração e o alinhamento da comunicação entre os diversos órgãos da gestão e que o princípio fundamental da atual administração é a prestação de contas à população.
– Nosso foco é mostrar, de forma transparente, as ações do governo, as políticas públicas em andamento e como elas impactam a vida dos cidadãos, além de informar como a população pode se beneficiar dessas políticas. Embora os ministros e ministras desempenhem naturalmente o papel de porta-vozes, o verdadeiro protagonismo reside nas entregas e nos resultados concretos – disse.
Há cerca de três meses, o governo trocou o comando de sua comunicação, com a chegada de Sidônio Palmeira para substituir Paulo Pimenta (PT-RS), em uma movimentação de Lula que visava justamente responder as inúmeras críticas que a área vinha sofrendo em sua gestão.
A Polícia Federal (PF) tentou 10 milhões de senhas diferentes para desbloquear o celular de Renato Marchesini, um dos suspeitos de envolvimento nos atos do 8 de janeiro de 2023, mas não obteve sucesso. Dessa forma, a corporação não pôde colher os dados no aparelho que haviam sido solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações do colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, Marchesini, de 42 anos, foi preso após os atos. Ele acabou obtendo liberdade provisória 10 dias depois, e aguarda julgamento sob medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, retenção e passaporte e proibição de usar as redes sociais.
Moraes solicitou à PF que buscasse no celular Samsung Galaxy A30 do suspeito 36 palavras-chave, incluindo os termos “morte ao Xandão”, “Forças Armadas”, “Artigo 142”, “Fora Lula”, “Bolsonaro”, “Intervenção Militar”, “Impedir a Posse”, “Invadir Prédios”, “Acampamento”, “Golpe”, “Ditadura”, “Código-Fonte”, entre outros.
Também pediu à PF que buscasse encontrar contatos na agenda, fotos, vídeos e localização que ajudassem a identificar qual o nível do envolvimento de Marchesini na depredação do 8 de janeiro.
Para isso, a PF utilizou um software chamado Cellebrite Premium, que com base nas informações do dono do celular, sugeriu milhões de combinações possíveis para desbloquear o aparelho. Contudo, nenhuma delas funcionou. Por fim, o smartphone foi devolvido para o setor da corporação que executa as ordens do STF, sem provas de que o dono do aparelho tenha invadido ou depredado o patrimônio público, nem praticado violência.
Marchesini mora em Franca, São Paulo, e trabalhava em uma empresa de consórcios automotivos e imobiliários, tendo ainda uma empresa de “atividades auxiliares dos transportes terrestres” registrada em seu nome como MEI (Microempreendedor Individual).
À época das eleições de 2022, ele fez postagens duvidando da confiabilidade das urnas eletrônicas, criticando o STF, seus ministros, e o até então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após as eleições, publicou vídeos em manifestações e acampamentos pedido uma intervenção militar.
Geral da República (PGR) por supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
Sua audiência de instrução e julgamento estão marcados para a próxima terça-feira (15).
Margareth Menezes Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Nesta sexta-feira (19), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu a regulam...
Parceiro
So Gospel
utilidade pública
IMPRIMA E COLOQUE NO PORTA-LUVAS DO CARRO !!! Você sabia que se enguiçar em determinadas vias da Cidade do Rio de Janeiro, você não pode chamar o seu reboque particular?
Na hora da emergência, nem adianta ligar para o seu reboque de seguradora, pois em locais como Linha Vermelha, Linha Amarela, Auto-Estrada Lagoa-Barra e outros, eles não são autorizados a te socorrer.
Para evitar que você fique à mercê dos bandidos, anote e deixe em seu veículo os números dos telefones de emergência das vias especiais do Rio de Janeiro.
- Linha Amarela .............................. 0800 024-2355 - Linha Vermelha ............................ 0800- 282-8664 - Avenida Brasil............................... 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Rebouças............................ 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Santa Bárbara..................... 0800 282-8664 3852-0382 - Mergulhão da Praça XV................ 0800 282-8664 3852-0382 - Auto-Estrada Lagoa-Barra........... 0800 282-8664 (inclui túneis e Elevado do Joá) 3852-0382
- Via Lagos.......................................... 0800 7020 124 (22) 2665-6565 (22) 2665-6868
- Via Dutra........................................... 2557-2829 2557- 2801
Se estiver em outro local, em situação de perigo peça ajuda à Polícia Militar pelo tel.:190
Para registrar oGuacorrência em acidentes de trânsito (colisão de veículos, atropelamentos, etc...) ligue para190 ou, em caso de vítimas no acidente, chame a