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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Polícia fecha Esplanada depois de prisão domiciliar de Bolsonaro Acesso foi liberado somente na manhã desta terça-feira


 

Buzinaço na Esplanada dos Ministérios Foto: Reprodução/CNN Brasil

O acesso à Esplanada dos Ministérios e à Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), está liberado na manhã desta terça-feira (5). Na noite anterior, a Polícia Militar do Distrito Federal havia reforçado a segurança na região central da capital federal após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na manhã desta terça, três viaturas de PM estão em frente ao Itamaraty, por causa da realização do encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão. A reunião com empresários e ministros terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão de reforçar a segurança na Esplanada nesta segunda (4) foi tomada após manifestantes convocarem um “buzinaço” em protesto à decisão do ministro. O bloqueio era para impedir que os apoiadores chegassem à Praça dos Três Poderes, onde fica o Supremo.

Na madrugada do dia último dia 26 de julho, o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) deixou, por ordem de Moraes, o acampamento que havia iniciado horas antes na Praça dos Três Poderes, em greve de silêncio. Ele se manifestava contra as medidas judiciais impostas ao ex-presidente.

O ministro do STF assinou um complemento da decisão proibindo a instalação de novos acampamentos num raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e até mesmo de quartéis das Forças Armadas. Moraes justificou que adotava a medida para evitar um novo 8 de janeiro.

Na noite desta segunda, após o bloqueio à Esplanada, apoiadores de Bolsonaro seguiram em carreata de carros e motos, escoltados por uma viatura da Polícia Militar, até o condomínio da residência do ex-presidente, aos gritos de “Fora, Xandão” e “Fora, Moraes”.

 

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*AE

FONTE:PLENO NEWS

Wajngarten diz que é “cruel e impensável” manter Bolsonaro em casa Advogado disse que trabalha ininterruptamente para reconsideração de decisão sobre ex-presidente


 

Fabio Wajngarten e o ex-presidente Jair Bolsonaro Fotos: PR/Anderson Riedel | Alan Santos

O advogado Fabio Wajngarten usou as redes sociais nesta segunda-feira (4) para criticar as medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua postagem, Wajngarten classificou como “cruel e impensável” a decisão do magistrado de impor prisão domiciliar ao líder conservador.

– Estou trabalhando ininterruptamente pela reconsideração das decisões impostas contra o presidente Jair Bolsonaro. É inconcebível um presidente com tornozeleira, mais ainda impedi-lo de falar e muito cruel e impensável mantê-lo em casa, sem a possibilidade de ter sua simples rotina pessoal e profissional/política – escreveu o advogado.


Postagem de Fabio Wajngarten Foto: R
Wajngarten também voltou a defender a conduta de Bolsonaro, reiterando que o ex-presidente “jamais roubou, jamais desviou, jamais deixou de pensar no Brasil”. Ele fez um apelo direto aos ministros do STF, esperando que haja “sensibilidade” para restabelecer “a mínima paz institucional no nosso país”.
A manifestação ocorre em meio ao agravamento das restrições judiciais contra Jair Bolsonaro. Nesta segunda, Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente, alegando que ele violou medidas cautelares anteriores ao se utilizar de canais de comunicação de aliados e familiares para continuar divulgando conteúdos considerados ofensivos à Corte.
FONTE:PLENO NEWS

quinta-feira, 31 de julho de 2025

‘Medidas contra Bolsonaro podem dificultar negociações de tarifas’ Avaliação é do ex-ministro da Fazenda Mailson da Nobrega


 

Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda no governo de José Sarney Foto: Jefferson Ruddy/Agência Senado

O ex-ministro da Fazenda Mailson da Nobrega disse, nesta sexta-feira (18), achar não ser improvável que o presidente norte-americano, Donald Trump, aumente as ameaças contra o Brasil agora que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de ação da Polícia Federal (PF) em cumprimento de ordem expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Maílson citou artigo da revista The Economist, que em um de seus artigos disse que Trump recorre a “práticas de mafiosos” para alcançar o que deseja e que o presidente Lula erra ao falar mal do presidente dos Estados Unidos. De acordo com ele, nenhum chefe de Estado de país que está sendo vitimado pelas tarifas de Trump bateu-boca com ele.

– Com mafiosos a gente não discute porque as armas que eles usam não são as mesmas. Mafioso mata! – disse Mailson.

Acrescentando que o melhor que Lula faria era ficar calado e deixar quem tem experiência no assunto negociar as tarifas com os EUA.

Trump, segundo o ex-ministro, tem as armas e não pensa antes de usá-las.

– Ele não mede as consequências das ações que toma. O americano tem por hábito tomar suco de laranja no café da manhã. Trump não está pensando nisso, em que os preços podem aumentar. Ele chegou ao ponto de implicar com o xing-ling da Rua 25 de março. Onde que o xing-ling da 25 de Março vai impactar a economia americana? – indagou o ex-ministro.

Ainda, de acordo com Maílson, o governo brasileiro não criou um comitê de negociação com Trump como fizeram outros países. Para ele, o Brasil poderia estar fazendo lobby nos EUA para angariar apoio de empresários locais de setores como aço e suco de laranja, por exemplo, que dependem das importações do Brasil.

– Lá o lobby é legal – disse Mailson.

E acrescentou que Lula pode ganhar algum capital político no curto prazo com o enfrentamento ao Trump, mas que no médio e longo prazo pode perder muito se as tarifas não forem negociadas. Isso porque, avalia, se as tarifas forem implementadas, elas impactarão a inflação, e o Banco Central terá que aumentar ainda mais juros.

Mailson foi ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 e março de 1990, durante o governo de José Sarney.

*AE

fonte:pleno news

quinta-feira, 17 de julho de 2025

URGENTE - Aconteceu de novo!!! (Com prova em tempo real)


sexta-feira, 27 de junho de 2025

Célere, Moraes abre prazo para PGR dar versão final sobre ‘golpe’ Paulo Gonet terá 15 dias para apresentar suas alegações finais


 

Alexandre de Moraes Foto: EFE/Andre Borges

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em absoluta celeridade, abriu prazo, nesta sexta-feira (27), para que acusação e defesas apresentem suas alegações finais na ação penal que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o que o Judiciário chama de “núcleo crucial” de uma suposta trama golpista.

Pelo despacho, a partir da intimação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá o prazo de 15 dias para apresentar sua versão final dos fatos investigados. Após esse tempo, o delator, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, terá o mesmo tempo pra apresentar suas próprias alegações finais.

Por último, as defesas dos outros sete réus da Ação Penal 2.668 terão também 15 dias para apresentar ao Supremo sua última manifestação antes do julgamento do caso pela Primeira Turma, composta por cinco ministros: além de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flavio Dino.

Segundo o STF, o prazo para as alegações finais não deve ser interrompido durante o recesso judicial de julho, porque a ação penal possui um réu preso, o general Walter Braga Netto, motivo pelo qual a contagem a partir da intimação de cada réu deve seguir normalmente.

Todos os oito réus, incluindo o próprio Bolsonaro, foram denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, pelos mesmos cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Somadas, as penas podem ultrapassar os 40 anos de prisão.

Segundo a denúncia, o suposto plano começou a ser posto em ação em meados de 2021, com críticas pontuais ao processo eleitoral e à urna eletrônica, e teria culminado nos atos de 8 de janeiro de 2023.

INSTRUÇÃO ENCERRADA
Ao abrir prazo para as alegações finais, Moraes declarou encerrada a instrução da ação, isto é, fechou a fase em que são ouvidas as testemunhas e os próprios réus, bem como são analisados pedidos de defesa e acusação por providências adicionais que possam ajudar a esclarecer o caso.

FONTE:PLENO NEWS

Acordo da família Bolsonaro com Ibaneis Rocha é fake news Informação foi negada por interlocutor ligado à família do ex-presidente Jair Bolsonaro


 

Michelle Bolsonaro Foto: Zack Stencil/PL

Pleno.News obteve com exclusividade a informação de que não procede a notícia veiculada sobre uma tratativa entre o “clã Bolsonaro” e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

De acordo com o interlocutor ligado à família Bolsonaro, a tal foto publicada pela imprensa, utilizada como registro do suposto encontro político, foi, na verdade, uma reunião de aniversário do bispo JB Carvalho, em sua residência. Na imagem aparecem: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ibaneis Rocha, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma comemoração pelos 57 anos do líder religioso.

Flávio, Michelle e Jair Bolsonaro ao lado de Ibaneis Rocha na celebração do aniversário do bispo JB Carvalho Foto: Arquivo pessoal

Alguns veículos de imprensa afirmaram que o ex-presidente e o governador do DF trataram sobre as eleições de 2026. Também foi colocado que Ibaneis é aspirante a uma vaga no Senado e teria o apoio de Jair Bolsonaro em uma “dobradinha” com Michelle.

DESCONSTRUINDO NARRATIVAS
Na tarde desta quinta-feira (26), o perfil do PL Mulher nas redes sociais publicou uma nota desmentindo a notícia. O post foi compartilhado pela presidente do segmento feminino da sigla, Michelle Bolsonaro.

A publicação confirma a informação dada com exclusividade pelo Pleno.News, nesta quinta-feira, ao afirmar que “a foto publicada foi registrada em um momento de celebração pelo aniversário do bispo JB, em sua casa, e não em uma reunião política, como chegou a ser divulgado por um jornal”.

– Não fiz, nem firmei, qualquer acordo para 2026. As decisões serão tomadas no tempo certo com responsabilidade, diálogo e transparência – declarou Michelle.

A publicação confirma a informação dada com exclusividade pelo Pleno.News, nesta quinta-feira, ao afirmar que “a foto publicada foi registrada em um momento de celebração pelo aniversário do bispo JB, em sua casa, e não em uma reunião política, como chegou a ser divulgado por um jornal”.

– Não fiz, nem firmei, qualquer acordo para 2026. As decisões serão tomadas no tempo certo com responsabilidade, diálogo e transparência – declarou Michelle.

FONTE:PLENO NEWS

quarta-feira, 25 de junho de 2025

INSS estima data para ressarcir descontos ilegais A previsão é iniciar os pagamentos em 24 de julho


INSS (Imagem ilustrativa) Foto: RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou nesta terça-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o órgão pode iniciar o ressarcimento dos descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas no dia 24 de julho. A proposta foi apresentada durante audiência de conciliação convocada pela Corte para tratar do assunto.

De acordo com a proposta, os pagamentos seriam feitos de 15 em 15 dias, a partir da data inicial. Cada lote deve contar com o ressarcimento de 1,5 milhão de beneficiários. Os valores serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação.

De acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller, o calendário de pagamento dependerá da validação do ministro Dias Toffoli, relator da ação que trata dos descontos no STF.

– A gente tem várias situações que poderiam gerar dúvidas em uma judicialização, como índices de correção, prazo prescricional, responsabilização por dano moral do INSS. A gente precisava de uma peça que pudesse ter um grande acordo, para ter uma solução definitiva para os aposentados e pensionistas – afirmou.

O presidente do instituto também garantiu que o INSS vai fazer a devolução integral dos valores descontados.

– A nossa ideia é que, de maneira rápida e célere, venha a fazer o ressarcimento de todos de maneira integral – completou.

Segundo o INSS, cerca de 3,4 milhões de aposentados reconheceram os descontos irregulares após serem notificados pelo instituto para se manifestarem sobre as irregularidades.

 CONCILIAÇÃO

A audiência de conciliação foi convocada no âmbito da ação protocolada pela Advocacia-Geral da União (AGU) para solicitar que o ressarcimento seja avaliado pelo Supremo.

Na semana passada, Dias Toffoli determinou a suspensão da prescrição das ações protocoladas na Justiça em busca do ressarcimento. A decisão vale para todas pretensões indenizatórias de aposentados e pensionistas que foram lesados pelos descontos indevidos.

Contudo, o ministro deixou de analisar os pedidos da AGU para abertura de crédito extraordinário no orçamento para viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026. A suspensão nacional das ações que tratam do pagamento também não foi analisada.

Segundo Toffoli, os requerimentos serão analisados no decorrer da tramitação da ação que trata da questão no Supremo.

BLOQUEIOS
Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

*Agência Brasil

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