Durante a celebração organizada pela Pastoral da Família, realizada no último domingo (13/6), o padre Paulo Antônio Müller chamou o profissional de “viadinho”, além de criticar a união homoafetiva, que estaria em desacordo com os dogmas religiosos. O caso ganhou repercussão após o ativista Antonio Isuperio, conhecido defensor de direitos humanos, publicar o trecho da missa em sua conta do Instagram.
“Em relação às declarações homofóbicas feitas durante uma missa por um padre da Igreja Católica no município de Tapurah (451Km de Cuiabá), o Ministério Público do Estado de Mato Grosso informou que instaurou procedimento investigatório para apurar os fatos e colher os subsídios necessários para adoção de medida judicial cabível”, afirmou o MP em nota à imprensa.
“O Ministério Público Estadual, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos e Diversidades, repudia qualquer tipo de discurso de ódio. Reitera que as declarações efetuadas pelo padre extrapolaram a liberdade religiosa e que podem até mesmo resultar na propositura de medidas extrajudiciais, de ação civil pública por dano moral coletivo causado à sociedade, bem como ação penal, por eventual crime cometido”, afirmou.
O jornalista Pedro Figueiredo, da TV Globo, usou as redes sociais, nesta quarta-feira, para comentar a repercussão sobre o caso do padre que disparou ofensas e críticas homofóbicas contra a ele e ao marido, Erick Rianelli, também jornalista da emissora.
O casal voltou a viralizar na internet após receber Rianelli se declarar, ao vivo, a Pedro e por desejar feliz Dia dos Namorados. A gravação ocorreu no encerramento de uma edição do RJTV, jornal fluminense da TV Globo, no ano passado, mas voltou a ser compartilhado nas redes sociais.
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