A pastora Bruna Olly classificou como “absurdo” o processo que o Partido dos Trabalhadores protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). A legenda do ex-presidente Lula afirma ter ocorrido suposta campanha eleitoral antecipada na ida do presidente Jair Bolsonaro na Marcha para Jesus e em culto da 45ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
Em vídeo publicado nesta quarta-feira (27) nas redes sociais, Olly manifestou indignação com a atitude do partido e declarou que as lideranças evangélicas não aceitarão ser “pressionadas” ou “coagidas”.
– Aonde essas pessoas querem chegar? Processaram esses pastores e esses líderes por que receberam o presidente da República em um culto e oraram por ele? A Bíblia nos ensina a orar pelas nossas lideranças. Parece um ato de desespero, mas nós não vamos aceitar ser pressionados, coagidos. Não abrimos mão da nossa liberdade, daquilo que nós acreditamos – assinalou a pastora, que é líder da Igreja da Família.
Bruna Olly ainda disse que a atitude do PT servirá para “unir ainda mais” os líderes religiosos e afirmou que trata-se de uma “batalha do bem contra o mal”. Ela também destacou a relevância da atuação das Assembleias de Deus na sociedade.
– Eu, como assembleiana que sou, neta, bisneta, filha de pastor, a quarta geração de pastores da minha família, reconheço o trabalho que a Assembleia de Deus e todas as nossas igrejas vêm fazendo pela nossa sociedade, pelas famílias. Isso é um absurdo! – pontuou.
ENTENDA
O PT protocolou, no último domingo (24), uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposta prática de campanha eleitoral antecipada do presidente Jair Bolsonaro. No processo, a legenda citou o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), pastor José Wellington Costa Júnior.
Além de citar o pastor e Bolsonaro, o partido ainda incluiu na ação o presidente da Frente Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). No processo, o PT declarou que “o evento não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso” e que José Wellington e Sóstenes “discursaram em favor da reeleição do presidente, com a sua anuência explícita”.
Durante o evento, o pastor ressaltou que Bolsonaro é “o nosso pré-candidato” e que o “Deus a quem ele honra com certeza o honrará no próximo mês de outubro”, mês das eleições de 2022. Além disso, o líder religioso declarou que a cúpula da convenção espera que Jesus Cristo dê a vitória ao candidato do PL ainda no primeiro turno..
FONTE:PLENO NEWS
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