A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou nesta quinta-feira (6) que um discurso em que o ex-presidente Lula (PT) associa o presidente ao assassinato de um apoiador do PT em Mato Grosso seja removido das redes sociais. A ação foi ajuizada pela coligação de Bolsonaro.
Na decisão, a ministra ressaltou que a fala de Lula relaciona o “comportamento de candidato à morte de determinada pessoa”. De acordo com Cármen, Instagram e YouTube têm 24 horas para apagar dois vídeos do canal de Lula com discurso feito em Taboão da Serra (SP), em 10 de setembro.
– O PT tem obrigação de saber todas as coisas para ajudar esta família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro – declarou o petista, na ocasião.
Na ação, a coligação de Bolsonaro justificou que a fala do petista tenta atribuir a Bolsonaro “a responsabilidade por um assassinato e lhe confere, novamente, o adjetivo ‘genocida'”. Antes da atual decisão, o TSE já havia derrubado, em setembro, uma publicação na qual a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), chamava Bolsonaro de mandante do mesmo assassinato.
– Conversei com o irmão do Benedito Cardoso dos Santos, barbaramente torturado e assassinado por um bolsonarista em MT. Vamos acompanhar juridicamente o caso para que o assassino seja punido. Mas queremos da justiça eleitoral providências para o mandante do crime: Jair Bolsonaro – escreveu Gleisi, na ocasião.
Lula e Gleisi se referiam a Benedito Cardoso dos Santos, morto no dia 9 de setembro deste ano durante uma discussão sobre política em Confresa (MT), a 1.160 km de Cuiabá, após uma discussão.
FONTE:PLENO NEWS
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