Da doçura à cura: a estévia fermentada e seu poder contra o câncer
O estudo, publicado no International Journal of Molecular Sciences (2025), mostra que, ao ser fermentada por uma cepa especial de Lactobacillus plantarum, a estévia libera novos compostos bioativos capazes de matar células de câncer de pâncreas sem afetar as células saudáveis.
O segredo está na formação de uma molécula chamada CAME, resultado direto da fermentação. Esse composto estimula a morte natural das células cancerosas, um processo chamado apoptose, e impede que elas se multipliquem e invadam outros tecidos.
Em laboratório, os cientistas observaram que o extrato fermentado da estévia:
Apresentou forte ação antioxidante e anti-inflamatória.
Inibiu a proliferação e a migração de células tumorais.
Preservou as células normais, mostrando seletividade rara entre compostos naturais.
Embora os resultados ainda sejam pré-clínicos (testes em células), a descoberta abre caminho para novas terapias mais naturais e seguras, unindo biotecnologia, fermentação e fitoterapia.
“Nosso objetivo é explorar o potencial da natureza em formas inovadoras de tratamento”, afirmam os pesquisadores da Universidade de Hiroshima, responsáveis pelo estudo.

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